A Asfoc-SN vai realizar neste ano o Fórum das Regionais, em Belo Horizonte, para debater as pautas interna da Fiocruz e geral do funcionalismo público federal, além do rompimento da barragem de Brumadinho. O Sindicato também levará o tema para abordagem na 16ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), em Brasília, no mês de agosto. O anúncio foi feito hoje (05/02) durante a palestra “Desastre da Vale S.A. em Brumadinho. Impactos sobre a Saúde e desafios para a gestão de riscos”, no Pavilhão Arthur Neiva. Representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) já foram convidados para participar do Fórum.
“Um dos temas será este tipo de evento, este tipo de modelo extrativista que exaure todo o nosso meio ambiente, e acaba com o presente, o passado e o futuro (...). Nós ficamos com a cratera, os danos, os nossos mortos, a interrupção da vida, a interrupção das expectativas. Por isso, colocamos a Asfoc a serviço de todos que queiram ajudar, discutir e levar o assunto para outros lugares”, afirmou o diretor Carlos Fidélis Ponte, ao lado do presidente do Sindicato, Paulo Garrido.
Num primeiro momento, logo após o rompimento, a Asfoc-SN fez uma análise da situação e, em seguida, produziu uma nota (“Lucro acima de tudo e lama acima de todos. O caso da barragem de Brumadinho”). Neste documento, o Sindicato manifestou sua solidariedade às vítimas do rompimento da barragem e preocupação com as dimensões, consequências e duração dos danos ambientais e socioeconômicos – clique aqui para ler. Além disso, a Asfoc-SN participou de todos os atos e eventos relativos ao desastre na barragem da Vale, no Rio de Janeiro.
Diego Xavier e Christovam Barcellos, do Observatório do Clima e Saúde (LIS/Icict); e Mariano Andrade da Silva e Carlos Marchado de Freitas, do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cesteh/Ensp), fizeram as apresentações no evento e mostraram o panorama de contribuições da Fiocruz no caso do rompimento da barragem em Brumadinho.