O presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, participou, na noite desta segunda-feira (26), da live “O que os(as) servidores(as) estão reivindicando? O Brasil tem dinheiro?”, organizada pelo Fonasefe.
O evento teve a presença de convidadas como Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, as deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) e representantes do DIEESE, que debateram a contraproposta de recomposição salarial dos servidores públicos que a bancada sindical, da qual a Asfoc-SN faz parte, apresentou para o governo.
Em sua fala, Paulinho destacou a importância dos trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz, principalmente em períodos críticos como o da pandemia de Covid-19.
“Mesmo no capítulo recente de perplexidade e medo que o mundo viveu na pandemia – quando, de uma só vez, a ciência e o serviço público foram atirados ao desprestígio no Brasil – nós, servidoras e servidores, lutamos de verdade pela excelência do serviço público, como estruturante para o desenvolvimento com justiça social, sem deixar ninguém para trás”, frisou.
Ele reforçou ainda a insatisfação do sindicato com a proposta oferecida pelo governo aos trabalhadores e trabalhadoras.
“O plano de recuperação salarial para servidoras e servidores ativos e aposentados não reflete um projeto democrático. Onde estão os avanços na valorização de quem faz? Cada vez fica mais evidente que a proposta atual do governo, de reajuste zero em 2024, é incoerente e insuficiente”.
O presidente do sindicato enalteceu a atuação dos servidores públicos federais e ponderou que “jamais descuidamos de nosso compromisso com a sociedade, onde quer que esteja”. Para Paulinho, é injusto e inaceitável que os trabalhadores e trabalhadoras sejam penalizados ou esquecidos e finalizou dizendo que é preciso ocupar as ruas por avanços, reconhecimento e valorização.