A Asfoc, através da Diretoria Executiva, esteve em reunião híbrida na manhã desta terça-feira (29), na 29ª Mesa de Negociação Interna Presidência/Asfoc-SN com a vice-presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz. A mesa tem discutido aspectos da negociação salarial e das transformações de carreira, na esteira das negociações que levaram ao acordo com o governo via Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
O RRA foi a pauta única do encontro, e será assunto no CD Fiocruz na próxima quinta-feira (31/10). A Asfoc vê como necessário viabilizar internamente as etapas de discussão e formatação, para avançar na regulação junto ao governo dentro do prazo previsto no acordo, que é janeiro de 2025.
O presidente Paulinho foi recebido no Castelo Mourisco pelo vice-presidente da Fiocruz, Juliano Lima, pela Coordenadora-Geral de Gestão de Pessoas, Andrea da Luz, e pelo chefe do Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Cogepe, Nelson Passagem Vieira. Virtualmente, participaram do encontro, pela Asfoc, as diretoras Luciana Lindenmeyer, Mychelle Alves e Luiza Silva, e o diretor secretário-geral Luís Muniz.
Paulinho atualizou sobre o encontro que teve com o secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Feijóo, e ressaltou a necessidade de a presidência da Fiocruz mostrar, o mais breve possível, um alinhamento claro de forças na pressão para o cumprimento do acordo pelo governo.
TRANSPARÊNCIA E INTERAÇÃO
A diretoria da Asfoc foi unânime na reivindicação pelas reuniões previstas, criticando, principalmente, a falta de antecedência no envio dos documentos. O diretor secretário-geral, Luís Muniz, em apoio ao presidente Paulinho, destacou a necessidade de chegarem à Asfoc, em tempo hábil, as informações que poderão ser utilizadas para escuta e interação com a base.
Os participantes concordaram sobre a necessidade de fazer circular de maneira mais ampla e oportuna os dados e datas, em geral, e, em especial, para marcação de reuniões de trabalho e circulação de devolutivas.
Eles destacaram que esta iniciativa seja feita com mais transparência e estratégias de engajamento, pois o nível de desinformação ainda é grande. A diretora de comunicação da Asfoc, Luiza Silva, passará a manter contato com os pares da comunicação da presidência e da Cogepe para colaborar nesse processo.
AGILIDADE PARA O RRA
A diretora de Administração e Finanças, Luciana Lindenmeyer, apontou que é estratégico que a discussão do RRA anteceda a formação do grupo de trabalho que será construído junto ao MGI: não apenas para garantir que essa conquista tome realmente o formato da realidade específica, mas também para que o GT possa nascer com foco para outras discussões igualmente de fôlego. Questões como a mudança para Instituição Estratégica de Estado envolveriam inúmeros outros fatores, o que pode atrapalhar a viabilização.
Lindenmeyer considerou o grid como bem dimensionado e equilibrado em sua forma geral, mas pontuou que há cargos numerosos na Fundação que precisarão ser endereçados em sua especificidade de funções e demandas, como é o caso dos médicos.
Mychelle Alves, diretora de Legislação e Assuntos Jurídicos, concordou com Lindenmeyer neste aspecto, trazendo a realidade de áreas igualmente amplas cuja complexidade tem consequência sobre outras, como é o caso da fiscalização na vigilância sanitária. Para ela, será incontornável já iniciar um detalhamento maior dos critérios. Alves fez a crítica da condução da atual gestão da presidência na fase mais recente da luta pelo RRA, no que toca à participação da Asfoc - uma vez que o sindicato foi o primeiro a iniciar essa luta e tem se mantido nela desde então.