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24J: Vida e Justiça - Asfoc em unidade ampla por “Fora, Bolsonaro” e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020)

26/07/2021

A Asfoc-SN participou sábado (24/07), no Centro do Rio, do Dia de Luta pela memória, verdade e justiça pelas vítimas da Covid-19, vacina para todos já e “Fora, Bolsonaro!”. Este foi o terceiro Ato Nacional após a entrega do superpedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro – os outros aconteceram nos dia 3 e 10 de julho.

A concentração iniciou em torno das 10 horas na Avenida Presidente Vargas, em frente ao monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares. De lá, os manifestantes seguiram em caminhada em direção à Igreja da Candelária.

Convocado pelos movimentos sociais, sindicais, partidos políticos e Centrais, os manifestantes criticaram o governo Federal em faixas, cartazes e adesivos, contra a Reforma Administrativa e as privatizações de órgãos públicos, pediram impeachment de Bolsonaro, cobraram vacina para toda a população e a defesa da Amazônia.

Em sua fala no carro de som, o vice-presidente da Asfoc, Paulo Garrido, citou um trecho da música “Desgoverno”, de Zeca Baleiro: ‘Um homem sem juízo e sem noção não pode governar essa nação. “Esse governo genocida está dizimando as populações vulneráveis, matando preto, favelado e mulheres. Um governo corrupto, destrutivo, que está acabando com a nossa nação”, atacou.

Paulinho acrescentou que, junto com o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e Centrais Sindicais, a Asfoc está organizando um encontro com as três esferas do serviço público (federal, estadual e municipal) para intensificar a luta contra a Reforma Administrativa.

Calendário do Mobilização:

Terça-feira (27/07) - Plenária Unificada do Funcionalismo do Rio de Janeiro

Quinta-feira (29/07) - Encontro Nacional - Evento Político (live)

Sexta-feira (30/07) - Plenária Nacional de Organização do Plano Nacional de Mobilização contra a PEC 32/2020

03/08 - Ato Nacional contra a PEC 32/2020 (Proposto para Brasília)

Live – A Asfoc-SN também participou sábado da 3ª Conferência Livre de Saúde em Manguinhos. Durante a Mesa de abertura virtual, a presidente do Sindicato, Mychelle Alves, lembrou dos impactos para a população com a aprovação da Emenda Constitucional 95 e das reformas Trabalhista e da Previdência – e os efeitos na pandemia.

De acordo com ela, essas medidas retiraram direitos da população, levaram ao longo dos anos ao processo de desmonte do sistema de saúde público e atacaram o servidor público.

Em relação à EC 95, o impacto é sentido na pandemia, com a não destinação de recursos para a área da Saúde em 2020 (R$ 20 bilhões) e 2021 (R$ 36 bilhões). A consequência é o ataque ao SUS, com o subfinanciamento e a precarização do sistema de saúde público.

“Só não tivemos mais mortes na pandemia porque o SUS está salvando vidas. Fiocruz e Butantan são exemplos de instituições públicas que estão trabalhando no enfrentamento à pandemia. Precisamos de mais recursos para financiar a saúde pública e, cada vez mais, as políticas públicas”, ressaltou.

A presidente da Asfoc destacou que a Reforma Trabalhista atingiu em cheio a classe trabalhadora e “quebrou as pernas do movimento sindical” de uma forma geral. “A reforma é uma forma de precarização do trabalho, uma forma de escravização do trabalho, com a retirada de direitos”, frisou.  

Mychelle acrescentou que a aprovação da Reforma da Previdência penalizou o trabalhador, porque o modelo de seguridade social previsto em Constituição (baseado no tripé saúde, previdência e assistência social) também foi atacado pelo atual governo Federal. A reforma atingiu, por exemplo, os benefícios de prestação continuada, “retirando direitos desta população”.  

“Antes mesmo da pandemia, o país retornou ao mapa da fome. E o processo pandêmico agravou ainda mais os quadro de desempregados e informais. Não fosse a pressão dos sindicatos, movimentos sociais e sociedade civil, o valor de auxílio emergencial não teria chegado a 600 reais”.

Ao fim do evento remoto, Mychelle lembrou que continua a luta contra de Reforma Administrativa apresentada pelo governo. Ela disse que a proposta ataca os servidores e serviços públicos, principalmente a prestação dos serviços para a população.

“É uma forma de precarizar e entregar os serviços públicos para a iniciativa privada. A população é usuária do SUS e tem que ser protagonista na formulação das políticas públicas”, finalizou.

Participaram do evento digital Simone Quintella (Conselho Comunitário de Manguinhos e presidente da Associação de Moradores do Amorim) e José Bezerra de Araújo (conselheiro CGI Manguinhos). A mediação foi feita por Patrícia Evangelista (CGI Manguinhos).

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