Servidores públicos protestaram, nesta terça-feira (11/02), em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília. Com cartazes e faixas, eles responderam ao ministro da Economia, que na semana passada criticou os trabalhadores. “Ô Paulo Guedes, cadê você? Eu vim aqui só pra dizer; o parasita é você!”.
A manifestação fez parte da Jornada de Lutas pela valorização dos serviços e servidores públicos, indicada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) - integrado pela Asfoc-SN.
Durante o Ato, uma comissão do Fonasefe, com a presença do presidente do Sindicato, Paulo Garrido, entrou no Ministério para cobrar a abertura das negociações com o governo e solicitar uma audiência com o ministro.
A assessoria da Pasta informou que a pauta dos servidores já está protocolada eletronicamente desde o dia 30 de janeiro, que continua em análise, e ainda não tem uma posição do ministro quanto a marcação de uma agenda.
Mais cedo, a Asfoc participou de audiências públicas no Senado com ênfase na Reforma Administrativa.
Nesta quarta (12/02), a Asfoc está presente no Ato da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, pela valorização do serviço público no Brasil.
Na próxima sexta-feira (14/02), o coletivo jurídico do Fonasefe irá se reunir em Brasília para discutir a Reforma Administrativa e a possibilidade de entrar com ações contra os recentes ataques difamatórios do governo.
Mulheres e Meninas na Ciência - Para celebrar o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, a Fiocruz promoveu ontem (11/02) uma série de atividades nas unidades regionais nos estados e no Rio de Janeiro, com participação ativa de dirigentes da Asfoc.
Pela manhã, houve debate com a presença da vice-presidente do Sindicato, Mychelle Alves, na Tenda da Ciência, no campus de Manguinhos. Ela se emocionou e comentou sua trajetória para meninas de diferentes institutos educacionais públicos, que foram conhecer as pesquisas na Instituição.
“Hoje sou pesquisadora desta Casa, mas não foi fácil! Nunca foi para uma mulher negra de origem pobre e oriunda da escola pública. Mesmo hoje, com as políticas públicas e ações afirmativas, continua sendo um caminho difícil. Mas é possível, sim! É preciso sonhar!”, afirmou.
Em seguida, Mychelle falou sobre a pluralidade da Fiocruz. “Cada um de nós tem um papel trabalhando nesta Instituição, tão diversa e em prol da saúde pública. Eu tenho muito orgulho de ser Fiocruz”, destacou.
As atividades começaram segunda-feira (10/02), no campus de Manguinhos, onde 51 meninas foram selecionadas para fazer uma visita guiada e conhecer melhor os espaços da Instituição e a rotina das pesquisadoras.
"Receber essas meninas na Fiocruz é dar oportunidade para que elas entrem em contato com um universo que nem sempre convivem. Por exemplo, trabalho no Departamento de Química do INCQS e, na maioria das escolas públicas, não existem laboratórios. Viver essa experiência pode contribuir de alguma forma para a inserção dessas meninas na Ciência. Faz com que elas acreditem: as mulheres podem e devem ser cientistas”, afirmou Mychelle.
Além dela, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado; Hilda Gomes, da Casa de Oswaldo Cruz (COC); e Astrid Bant, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA/ONU), também estiveram na Mesa de debate.
Em Fortaleza, a diretora secretária-Geral da Asfoc, Luciana Lindenmeyer, também mediou um debate. Em Belo Horizonte, o Sindicato participou das discussões do Projeto "Pesquisa ação para resolução de problemas de saúde na perspectiva de mulheres atingidas por barragens".