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Trabalhadores de todo o país vão às ruas em defesa dos serviços públicos e contra os retrocessos

13/11/2017

 

Como deliberado em Assembleia Geral, os trabalhadores da Fiocruz paralisaram as atividades por 24 horas na última sexta-feira (10/11) e participaram em todo o país do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, em defesa dos serviços públicos, contra os retrocessos e as reformas da Previdenciária e Trabalhista.

No Rio de Janeiro, a Asfoc participou das manifestações programadas para o dia, com atos no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e na Candelária. O vice-presidente Paulo Garrido fez duras críticas à política de desmonte promovida pelo atual governo federal.

“Seguimos em mobilização diante da agenda de resistência ao retrocesso em curso. Estamos organizando junto com Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais mais uma ocupação em Brasília, ainda em novembro. Pela defesa da Fiocruz, patrimônio do povo brasileiro, do SUS, em defesa dos direitos sociais, da ciência e tecnologia e da soberania nacional, a Asfoc brada: Fora, Temer!”.

A presidente do Sindicato, Justa Helena Franco, abriu o dia criticando os ataques do governo aos trabalhadores e à população brasileira, durante o Seminário “Aspectos toxicológicos de mercúrio sobre a saúde humana e o ambiente”, no auditório da Ensp. Ela ressaltou que as perdas de direitos não são impostas apenas pelo governo federal, mas também estadual e municipal.

“Fizemos um ato em defesa do SUS quinta-feira em Manguinhos, contra o sucateamento do programa Saúde da Família pelo prefeito Marcelo Crivella. Ele está desmontando as equipes e demitindo os agentes de saúde, além de não investir em insumos e medicamentos. Os salários estão atrasados, assim como na Saúde e Educação estadual. O governo federal também congelou os investimentos nestas duas áreas por 20 anos e precisamos derrubar a Emenda Constitucional 95”, afirmou a presidente, frisando ainda que o tema do seminário internacional é bandeira do Sindicato. “É muito importante a discussão dos riscos que os metais pesados trazem para a saúde da população e para o meio ambiente”.

Posteriormente, Justa Helena criticou o desmonte do Estado, junto com outros trabalhadores e entidades, em um Ato em frente ao Into. Os manifestantes pediram pelo fim das reformas Previdenciária e Trabalhista. “Precisamos dizer não a esse governo golpista, que está ameaçando a Saúde, Educação e Infraestrutura. Não é possível que a gente se curve diante de um governo que tem apenas 3% de aceitação”.

O Dia Nacional de Paralisação também teve boa mobilização dos trabalhadores da Fiocruz em Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus e Porto Velho, contra os ataques aos servidores, aos servidores públicos e a população.

Marcha pela Ciência - A Asfoc-SN também participou no sábado (11/11) da 3ª Marcha pela Ciência, na Praça Mauá, em frente ao Museu do Amanhã. O Sindicato e outras entidades chamaram a atenção da população para a gravidade do baixo orçamento previsto para as áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação em 2018 e o retrocesso que significará para o país.

Clique aqui para ver algumas fotos das manifestações!

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