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Relatório da 17ª Conferência Nacional de saúde

24/11/2023

Relatório da 17ª Conferência Nacional de saúde

Em reunião da Comissão Organizadora da 17ª Conferência Nacional de Saúde, nesta sexta-feira (24/11), em Brasília, o vice-presidente da Asfoc-SN e conselheiro do Conselho Nacional de Saúde, Paulo Garrido, fez um balanço e apresentou relatório da 17ª CNS. Veja abaixo:

Relatório da Comissão de Mobilização e Articulação da 17ª Conferência Nacional de saúde

A 17ª Conferência Nacional de Saúde, que teve como tema “Garantir Direitos, defender o SUS, a Vida e a Democracia - Amanhã vai ser outro dia!” aconteceu no período de 2 a 5 de julho de 2023 e reuniu aproximadamente seis mil pessoas delegadas, convidados e observadoras de todo o Brasil.

 Sua realização se deu num momento muito importante da reconstrução do país, com a volta de um governo democrático e comprometido com a vida, com o SUS e suas políticas de saúde após um governo negacionista, que minimizou os efeitos da maior crise sanitarista da história recente do país e do mundo, negando e dificultando a compra de vacinas e desestimulando a adesão às medidas sanitárias, resultando na morte de centenas de milhares de brasileiros e brasileiras durante a pandemia de Covid-19.

Sua realização envolveu a organização e realização de diversas atividades: Plenárias preparatórias, Conferências Municipais, Estaduais e Distrital de Saúde e Conferências livres envolvendo a participação de trabalhadores(as), usuários(as) e gestores(as), na discussão de temas importantes para repensar e fortalecer o SUS, com base na discussão e aprovação das propostas durante a etapa Nacional, necessárias para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.

A 17ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco histórico, pois reafirmou a necessidade de um SUS público, integral, equânime para todos e todas e bem como, consolidou e fortaleceu a participação social.

Numa Conferência tão grandiosa e desafiadora como essa, difícil não ter problemas. Problemas pontuais com Estados e Municípios na articulação e realização das conferências não impossibilitaram a realização da etapa nacional diversa, plural e representativa, onde a luta e resistência de pessoas comprometidas com o SUS, possibilitou a união de esforços para chegar a etapa nacional com legitimidade.

O trabalho coletivo desenvolvido foi princípio fundamental na atuação desta, o que possibilitou a mobilização de amplos setores como Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores, Movimentos sociais, movimento Estudantil, Movimento Sindical, Movimento feministas, Movimento de Luta pela Terra e Sociedade em geral, principalmente nos momentos de panfletagem no diálogo direto com a sociedade.

Na busca por ampliar a divulgação da conferência em todo território nacional, a comissão também buscou envolver rádios locais e comunitárias, canal saúde e a TVT. Foi um trabalho intenso de comunicação para fazer com que as informações chegassem aos quatros cantos do país. Além da mobilização de representação internacional, com participação de diversos países que acompanharam a conferência com grande entusiasmo.

Resultado de todo esse esforço, vimos na etapa nacional, uma grande participação social, onde destacamos as conferências livres como instrumento de mobilização e participação, democrática e populares, que proporcionou dar vozes a atores e atrizes que não conseguiriam participar da etapa nacional vindos(as) através do formato tradicional.

A Comissão de Articulação e Mobilização avalia e considera o ato político em defesa do SUS em defesa da saúde e da democracia, com a presença de amplos setores da sociedade, grande participação de entidades, fóruns, partidos políticos deputadas, e pessoas delegadas com articulação e mobilização local de Brasília e entorno, como exitoso.

Vivemos um momento crucial para o país e de fortalecer a luta contra as forças conservadoras e neoliberais golpistas, de extrema direita e que aposta no ‘cada um por si’, que resulta um projeto predatório e contra as forças civilizatórias e democráticas.

Neste sentido, a realização da 17ª Conferência Nacional de Saúde foi a nossa resposta contra esse tipo de investida. É um momento de reconstrução nacional, de retomada do processo democrático.

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