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Nas comemorações pelos 64 anos da Ensp, Asfoc-SN convoca para Ato em defesa do Museu Nacional

05/09/2018

Durante as comemorações de 64 anos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) Sergio Arouca, e antes da Conferência Avanços, Retrocessos e Caminhos: O que fazer?, que contou com a participação do membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, o presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, convocou os trabalhadores da Fiocruz a participarem de Ato em defesa do Museu Nacional e contra a destruição da Memória, Educação, Ciência e Tecnologia, nesta sexta-feira (07/09), com concentração às 9 horas, em frente ao Museu do Índio.

No mesmo dia, acontece em todo o país a 24ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como tema “Vida em primeiro lugar” e lema “Desigualdade gera violência: BASTA DE PRIVILÉGIOS!”. A Asfoc apoia o evento e participa anualmente das manifestações. Fique de olho nas agendas dos estados e participe!

Na Mesa de abertura do evento, Paulinho lamentou o incêndio no Museu Nacional, criticou o descaso do governo com as instituições públicas e atacou a política de austeridade. Veja abaixo o discurso:

Bom dia a todas e todos! Gostaria de parabenizar a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca pelos seus 64 anos, saudar o diretor da Ensp, Hermano Castro, e dar boas-vindas ao membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o companheiro de lutas João Pedro Stédile.

Esperamos um dia comemorar essa data em um país melhor: sem fome; que valorize a vida; sem ações nefastas que atingiram a ciência e a cultura brasileira, como o incêndio criminoso que destruiu o museu nacional. Um país sem a ocorrência das tragédias que cotidianamente atingem a sua população mais pobre, condenada a viver em meio à violência e o total abandono por parte do estado.

Nosso Sindicato compreende, assim como a Fiocruz, que saúde é muito mais do que ausência de doença. Saúde é bem-estar físico, mental e social. É a ausência do medo. Do medo do futuro, do desemprego, da violência.

Por compreender que a saúde é condicionada por fatores sociais, econômicos, históricos e culturais, também consideramos que nossa luta é bem maior que a importante luta pelos direitos da categoria. Travamos um combate pela civilização e contra a barbárie. Lutamos contra aqueles que desconsideram a vida, a dignidade humana, o conhecimento e a ciência.  Lutamos contra a política de austeridade mesquinha, cruel e covarde que ataca a todos nós, mas, principalmente, as crianças e os mais vulneráveis. Lutamos contra o rentismo e a selvageria do mercado. Lutamos contra a insanidade das armas e do uso indiscriminado da violência.

O estado e suas instituições pertencem ao povo e a ele devem servir. Lutamos contra a destruição do sistema público de proteção social. Academia e movimentos sociais devem andar juntos nessa luta. Defendemos a união dos setores progressistas para combater um mal bem maior do que as nossas divergências. Uma união por um país justo e inclusivo.

Contra a emenda constitucional 95! Nenhum direito a menos! Ninguém deixado para trás! Contra a barbárie! Contra o obscurantismo! Mateus presente!!! Marcos Vinícius presente!!! Anderson presente!!!! Marielle vive!!! Lula livre!!!

Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública - Asfoc-SN
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