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Live: deputadas mineiras criticam atuação dos governos federal e estadual na Saúde e Educação

07/07/2020

As deputadas mineiras Margarida Salomão e Beatriz Cerqueira (PT) criticaram a atuação dos governos federal e estadual nas áreas de Saúde e Educação durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). As parlamentares reprovaram a atuação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo), na live “Desafios da Ciência - Debate sobre Saúde e Educação Pública”, promovida na noite de segunda-feira (06/07) pela Asfoc-SN.

O presidente do Sindicato, Paulo Garrido, afirmou que o desmonte do Estado continua em curso, apesar da grave crise sanitária, econômica e política no País. “No Congresso Nacional se discute uma proposta de Reforma Administrativa capitaneada pelo Partido Novo. Certamente não é uma proposta para melhorar o serviço público de qualidade prestado à população. Temos acompanhado também o conjunto de questões em Minas Gerais, como as reformas Administrativa, da Previdência e Sindical, que certamente são muito nocivas ao Estado brasileiro inclusivo, a um projeto de nação neste momento da pandemia”, ressaltou.

A vice-presidente da Asfoc, Mychelle Alves, também criticou a política neoliberal do governo federal, baseada no Estado mínimo. “Precisamos de um Estado cada vez mais próximo da população, principalmente no pós-pandemia. Não vejo nenhuma perspectiva nesta política. Só um modelo novo que represente, de fato, o trabalhador para que possa haver de novo políticas públicas voltadas ao investimento na Educação, Saúde e Ciência”, frisou.

A presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a deputada estadual Beatriz Cerqueira, afirmou que o estado de Minas Gerais fracassou no enfrentamento da pandemia. “Fracassa porque não fortaleceu o sistema único de saúde. A população enfrenta dificuldades para ter acesso a procedimentos. Fracassa porque não tivemos a liderança do governador para articular os 854 municípios no enfrentamento à pandemia. (...) Acrescentando a tudo isso, os servidores públicos foram eleitos os grandes inimigos. Os ataques aos serviços públicos permanecem sob a justificativa de combater privilégios”, lamentou.

A deputada federal Margarida Salomão disse que, além da Covid-19, é preciso enfrentar o governo Bolsonaro. Ela relembrou que em plena pandemia a área da Saúde está com um ministro interino desde maio, e na Educação nem isso. Nesta última pasta, ela afirmou que o Brasil enfrenta um apagão. “Mesmo a Educação privada tendo recorrido a meios suplementares, não temos no Brasil experiência consolidada no ensino remoto. As análises dos especialistas nos mostram que estamos enfrentando um problema gravíssimo, e que só será superado com injeção de mais recursos na área da Educação”, revelou.

A Asfoc-SN volta a promover na próxima terça-feira (14/07) mais um debate virtual, desta vez com os pesquisadores da Fiocruz Júlio Croda e Rivaldo Venâncio.

Confira na íntegra a live da última segunda-feira (06/07) em: https://www.facebook.com/asfocsn/videos/287249342627776/

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