Em assembleia realizada de forma híbrida (virtual e presencial na sede), na tarde desta quinta-feira (06/06), a diretoria da Asfoc, em conjunto com os trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz, da ativa e aposentados, aprovou a rejeição da proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), formalizada em tabela divulgada no mês de maio ao sindicato.
No encontro, a Asfoc apresentou uma contraproposta ao MGI para atendimento às demandas dos servidores e servidoras, pela recuperação das perdas salariais e da valorização das carreiras, diminuindo, assim, as disparidades.
A proposta 1 consiste em:
- Proposta de tabela única com 20 padrões e 4 classes, sendo cada classe com 5 níveis;
- Aumento de 5 níveis a partir do nível 15 atual, sendo em cada nível 3,2% considerando a tabela atual;
- 2024 - reajuste linear de 4% em relação à tabela de 2023;
- Janeiro de 2025 - reajuste linear de 12,5% em relação à tabela de 2023;
- Janeiro de 2026 - reajuste linear de 25% em relação à tabela de 2023;
- Incorporação da GDACTSP ao VB: 20 pontos em 2024, 60 pontos em 2025 e 100 pontos em 2026.
A assembleia autorizou a diretoria do sindicato, com assessoramento do DIEESE, a realizar ajustes por avanços e melhorias da proposta. Outras duas propostas foram apresentadas pelos associados e associadas durante a assembleia:
Proposta 2: reajuste de 49% para nível intermediário e 75% para o nível superior;
Proposta 3: reajuste de 20% para 2024 e 15% para 2025.
Em votação, a proposta 1 foi aprovada com 35 votos (25 online e 10 presenciais). A proposta 2 teve 24 votos (17 online e 7 presenciais), enquanto a proposta 3 teve 33 votos (11 online e 22 presenciais).
Junto à rejeição da proposta apresentada pelo MGI e a aprovação desta contraproposta, a diretoria da Asfoc indicou a realização de movimentos de diálogos com a sociedade em prol da ampliação da mobilização e do fortalecimento e preservação dos direitos dos servidores públicos.
Confira a apresentação da contraproposta em linktr.ee/asfocsn.