A Asfoc-SN e os trabalhadores da Fiocruz de todo o país participaram ontem (05/12) das atividades de greve contra a Reforma da Previdência e em defesa dos direitos. Em Brasília, o vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido, e a diretora secretária Geral, Luciana Lindenmeyer, pressionaram os parlamentares no aeroporto da capital Federal para barrar os ataques do governo aos trabalhadores e à população.
Os dirigentes também estiveram presentes no ato na sede da Previdência Social. Lá, Paulinho alertou sobre a importância dos trabalhadores seguirem unidos em mobilização contra os retrocessos, o desmonte do serviço público e as Reformas, que retiram direitos dos servidores públicos, trabalhadores rurais, da iniciativa privada, autônomos, aposentados, homens, mulheres e trabalhadores rurais.
“Os trabalhadores da Fiocruz estão em greve em defesa do Sistema Único de Saúde e contra o desmonte do serviço público, a Medida Provisória 805 e a Reforma da Previdência. Precisamos ampliar a unidade e aumentar a pressão sobre os parlamentares, porque o Rodrigo Maia (presidente da Câmara) já falou que vai aprovar a Reforma da Previdência. Vamos avaliar com o conjunto dos trabalhadores a agenda de lutas contra os retrocessos em curso e nos manter em mobilização”, frisou o vice-presidente, que ainda participou do ato principal em Brasília, em frente ao Museu da República.
O Sindicato esteve presente ainda na audiência pública sobre o encerramento do Programa Farmácia Popular, na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados. Durante o debate, iniciativa conjunta com as Comissões de Seguridade Social e Família; Trabalho e Administração do Serviço Público, foi indicada a formação de um Grupo de Trabalho (GT) para rediscutir e, talvez, propor uma matéria legislativa sobre a reabertura do Programa, que vem prejudicando milhares de brasileiros.
A diretora Luciana Lindenmeyer participou das discussões, alertando também para uma outra questão que não é considerada pelas autoridades. “Além dos prejuízos diretos à população com a interrupção do acesso a vários medicamentos, o fechamento do Programa acarreta no desemprego de centenas de profissionais que atuam direta e indiretamente no Farmácia Popular”.
No Rio de Janeiro, também houve protesto no Hospital Geral de Bonsucesso (HGB), contra a precarização dos serviços públicos e a política dos governos municipal, estadual e federal na área da Saúde. "A Asfoc está presente na luta contra o desmonte do Estado e a destruição dos serviços públicos, que causam prejuízo à população", afirmou o diretor de Administração e Finanças, Alcimar Pereira Batista, logo após passeata na pista lateral da Avenida Brasil.
No fim da tarde, foi realizada ainda nova manifestação na Candelária, no Centro. Em sua fala no carro de som, a presidente da Asfoc, Justa Helena Franco, criticou o desmonte dos serviços essenciais pelo governo. “O Sindicato está junto com todos os trabalhadores para dizer: Fora, Temer! Viva o serviço público do nosso país”.
Os trabalhadores da Fiocruz e coordenadores regionais do Sindicato também protestaram em diversos estados (Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rondônia e Pernambuco) contra a Reforma da Previdência e em defesa dos direitos.
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Plano de Saúde – O FioSaúde realizará assembleia com seus beneficiários, quinta-feira (07/12), às 9 horas, no auditório térreo da Ensp. Pauta: discussão sobre nova tabela do FioSaúde para 2018. A Asfoc ressalta a importância da presença de todos para discutirem os cenários do plano e alternativas de sustentabilidade.
Discípulos de Oswaldo – A Asfoc-SN promoverá neste fim de semana a 1ª Roda de Samba do Bloco Discípulos de Oswaldo. Na ocasião, haverá divulgação da sinopse do Enredo para o Carnaval 2018. O evento será realizado no sábado, a partir das 11 horas, no campo de futebol. Participe!