Contra o ódio, a destruição e o desemprego é preciso lutar! Cresce a reação ao projeto destrutivo de Bolsonaro. Desemprego, precarização das relações trabalhistas, privatizações e ataques à Previdência atingem fortemente os trabalhadores de todo país. Serviço e servidores públicos tratados como vilões das contas públicas.
A proposta de Reforma Administrativa anunciada retira direitos, reduz salários, ameaça extinguir gratificações de desempenho e incentivo de titulações, acaba com a estabilidade, extingue carreiras. É o fim dos concursos públicos! Um ataque completo, tanto aos direitos dos servidores quanto aos trabalhadores terceirizados. A destruição do serviço público, o desmonte do Estado!
Além disso, cresce a população de rua, o número de falências e a informalidade no trabalho. O ensino público caminha para a privatização e o Estado brasileiro deixa de investir. Estatais e serviços públicos precarizados são as desculpas para entregar nosso patrimônio ao mercado e a grandes grupos internacionais.
A área de Ciência e Tecnologia nunca sofreu cortes tão violentos. Projetos e linhas de pesquisa estão sendo desarticuladas e um grande número de pesquisadores busca alternativas fora do país.
Assistimos a uma completa destruição da indústria e à reprimarização da economia. Uma economia baseada em um modelo extrativista exportador que não gera empregos e destrói o meio ambiente, como ocorreu em Mariana e Brumadinho.
A epidemia de violência é outro fator de preocupação. Somos vítimas e testemunhas do resultado de uma política genocida que mata crianças nas comunidades, atinge trabalhadores da Fiocruz e torna o trabalho da polícia um fator de estresse, depressão e suicídio.
Esse quadro tem alimentado o crescimento da oposição e o movimento de defesa do emprego e de condições dignas para todos. Cresce também a luta contra o entreguismo e pela soberania.
Para lutar contra o projeto destrutivo do governo, os trabalhadores decidiram em Assembleia Geral na última quarta-feira (25/09) paralisar as atividades nesta quinta (03/10), a partir das 13 horas, e aderir ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Soberania, Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia.
Um Ato no Castelo precederá a ida para o Centro do Rio, onde haverá um Ato Unificado - a direção do Sindicato disponibilizará transporte, às 14 horas. Para organizar e aumentar a mobilização, trabalhadores e estudantes também organizam uma caminhada pelo Campus, saindo da Ensp, às 9 horas, convocando para a manifestação no Castelo.
A Assembleia aprovou também incorporar ao calendário de mobilização as atividades organizadas pelo Grêmio da Escola Politécnica, da APG e dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), que desde o dia 2 de outubro farão uma série de atividades, internas e externas, para mobilizar a conscientizar sobre os ataques à Educação e os cortes às bolsas de estudos – o movimento estudantil da Fiocruz atende convocação da direção Nacional da União Nacional dos Estudantes (UNE), que prevê uma Jornada de 48 horas de mobilização dos estudantes de todo o Brasil.
PARTICIPE DESTA MOBILIZAÇÃO CONTRA A DESTRUIÇÃO DO PAÍS!!!