A quarta-feira (29/05) foi dedicada a mais duas assembleias do calendário de lutas da Asfoc: a primeira no, no período da manhã, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), e à tarde, no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
O presidente do sindicato, Paulo Garrido, esteve nos dois encontros e conversou com trabalhadores e trabalhadoras que participaram presencialmente e de forma remota. Nos dois grupos, ele atualizou sobre as reivindicações da categoria e o andamento da negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
No INI, a diretora da unidade, Valdiléa Veloso, fez pontuações relevantes à categoria. “Vamos lutar, vamos discutir bastante para que cada um de nós possa tomar uma decisão em relação à nossa negociação com o governo”, ressaltou.
Nas maiorias das falas e contribuições, ficou evidente que é preciso esclarecer à sociedade que os trabalhadores e trabalhadoras da saúde não podem ficar abandonados pelo governo. Para a diretora de articulação regional, Lucilene Araújo de Freitas, lotada no INI, o movimento principal nos ambientes políticos é a desvalorização do serviço e do servidor público, por isso “é preciso estar atento e unido e pensar no nosso futuro enquanto instituição”.
Paulinho enfatizou a mobilização coletiva e classificou a participação de todos e todas como fundamental para unificar a luta pelos direitos dos servidores e servidoras.
Na segunda agenda de assembleias do dia, a diretoria da Asfoc-SN esteve no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Mesmo na véspera de feriado, os trabalhadores e trabalhadoras da unidade lotaram uma das salas de aula da pós-graduação.
Após as explicações do presidente da Asfoc, houve apontamentos relevantes dos participantes sobre reivindicações específicas e as negociações com o governo.
O diretor do INCQS, Antônio Eugênio de Almeida, relembrou dos tempos difíceis e ponderou que o momento para mais avanços é muito propício. “É importante reconhecermos que mesmo com as dificuldades, temos ao menos a possibilidade de abertura de negociação, coisa que num passado próximo era bem distante de nós”, declarou.
Ao fim das duas assembleias, Paulinho respondeu às dúvidas dos servidores e servidores a respeito dos desdobramentos da apresentação da tabela, além de ouvir sugestões à mobilização coletiva.
Ele convocou para o Grupão Virtual e para a Assembleia Extraordinária, que vai analisar e deliberar sobre a tabela proposta pelo MGI.
Confira as datas:
03/06 - Assembleia Campus Maré (Expansão)
05/06 - Grupão Virtual - 10h
06/06 - Assembleia Extraordinária Híbrida - 14h