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Asfoc se manifesta contra aprovação da Reforma da Previdência na CCJ e critica manobras e censura no Congresso

24/04/2019

Em encontro com os trabalhadores da Fiocruz/Brasília, na manhã desta quarta (24/04), o presidente do Sindicato, Paulo Garrido, e o diretor Carlos Fidelis Ponte fizeram duras críticas à aprovação da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na noite de terça-feira (23/04).

Presente à sessão de ontem, no Congresso Nacional, Paulinho relatou que a Presidência da Comissão simplesmente “atropelou” a Constituição, se recusando a aceitar requerimento da oposição, que exigia a suspensão da votação por 20 dias até que o governo apresentasse todos os dados necessários para um debate transparente. O presidente da Asfoc disse ainda que teve de romper as muitas barreiras de acesso para conseguir acompanhar as discussões.

Paulinho ressaltou que a Presidência do Congresso, além de criar dificuldades para a entrada, censurou a circulação de informações contrárias à Reforma, não permitindo a distribuição do jornal da Asfoc que trata dos pontos negativos da proposta do governo Bolsonaro.

No encontro com os trabalhadores da Fiocruz foi enfatizada a ideia de que a Reforma da Previdência integra um projeto maior de quebra dos padrões de solidariedade e do pacto constitucional de 1988. Um quadro que requer atenção absoluta de todos e, principalmente, de uma instituição como a Fiocruz, que tem como objetivo defender as instituições do Estado de bem-estar.

Desde ontem, o Sindicato também esteve presente nas manifestações conjuntas com outras entidades, no aeroporto de Brasília e em frente à Câmara dos Deputados. Paulinho disse que os trabalhadores precisam estar unidos neste momento e que ainda farão várias ações para tentar barrar a reforma. “Muito importante que todos participem das agendas, tanto da Asfoc quanto do movimento unificado. Resistência em defesa dos direitos dos trabalhadores e da população”.

Após a aprovação na CCJ, a Proposta de Emenda Constitucional (6/19) que trata da Previdência será analisada por uma Comissão Especial – que tem até 40 sessões para concluir seus trabalhos. As primeiras 10 sessões são reservadas para apresentação de emendas que sugiram modificações no texto. Essas emendas precisam ter o apoio de, no mínimo, um terço dos 513 deputados da Câmara, correspondente a 171 parlamentares. A partir da 11ª sessão, o relator pode apresentar o parecer.

Excedentes

A direção da Asfoc se mantém na luta pela convocação dos excedentes do último concurso para a Fiocruz, em 2016. Após enviar e protocolar ofício aos ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Paulo Guedes (Economia), os diretores Paulo Garrido (presidente) e Mychelle Alves (vice) fizeram intenso trabalho no Congresso Nacional em busca de apoio de deputados e senadores.

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AGENDA ENCONTROS DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO

Quinta (25/04) - Recife, às 14 horas
Terça (30/04) – Belo Horizonte, às 14 horas
Quinta (02/05) - Fortaleza
Sexta (03/05) - Salvador, às 10h30
Segunda (06/05) - COGIC e CECAL, às 10 horas, Auditório COGIC
Quinta (09/05) - Ensp / Poli/ Cogiplan e Far/Campus, às 13 horas, no Salão Internacional
Segunda (13/05) - Bio-Manguinhos, às 9 horas, no Auditório Pav. Rocha Lima
Segunda (27/05) - IOC, às 14h, no Pav. Arthur Neiva

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