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Asfoc participa da solenidade de entrega da Medalha Tiradentes à presidente da Fiocruz

23/11/2021

A Asfoc-SN participou sexta-feira (19/11) da solenidade de entrega da Medalha Tiradentes à presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Compondo a Mesa da cerimônia de premiação, a presidente do Sindicato, Mychelle Alves, leu uma mensagem da Direção Executiva da Asfoc parabenizando Nísia pela condecoração.

“Uma homenagem merecida e que orgulha a todos nós da Fiocruz que participamos do combate à pandemia de Covid-19 e da luta por saúde, educação, ciência, tecnologia e dignidade para todos”.

Mychelle relembrou que a Fundação Oswaldo Cruz luta por um conceito de saúde que não se restringe à ausência de doença, mas que incorpora a resolução dos condicionantes econômicos, sociais, políticos, ambientais, culturais e históricos da saúde.

“Lutamos, igualmente, por uma ciência e uma tecnologia subordinadas às demandas sociais e a construção de sociedade justa e harmônica. Uma ciência voltada para a resolução do nosso passivo histórico e para os desafios que nos distanciam da civilização e de um papel de relevo no mundo”.

De acordo com ela, esse combate é travado em uma conjuntura nacional e internacional bastante adversa e que aponta para a necessidade de o país abandonar os caminhos até aqui trilhados para recuperar o papel civilizatório do Estado e a sua capacidade de responder a crises como a que enfrentamos nesse momento.

“Aponta a necessidade de pensarmos um projeto para o país que seja inclusivo, sustentável, democrático e soberano. Um projeto em que a saúde, o bem-estar e a realização da potência do nosso povo esteja no centro do modelo de desenvolvimento. O Brasil não merece e não suporta mais conviver com a miséria, a fome, a violência e a exclusão”.

Para Mychelle, condecorar Nísia com a mais alta honraria pela Alerj é reconhecer o valor das mulheres. “Reconhecer o valor da mulher em campos antes ocupados quase que exclusivamente por homens. Homenagear Nísia é também reconhecer, ao lado das chamadas ciências duras, a enorme relevância das ciências sociais no enfretamento de crises cada vez mais frequentes e sinérgicas. É considerar a ciência como um todo. Um enquadramento que valoriza todas as suas faces e interações. Homenagear Nísia é homenagear o feminino e a sua grande capacidade de conduzir filhos, famílias ou instituições sem abrir mão do afeto”, finalizou.

Em seu discurso de agradecimento, Nísia citou os versos do poema “Romanceiro da Inconfidência”, da escritora, jornalista e professora Cecília Meireles. “Que tempos medonhos chegam, depois de tão dura prova? Quem vai saber, no futuro, o que se aprova ou reprova? De que alma é que vai ser feita essa humanidade nova?”.

“Os versos nos indagam sobre a alma que queremos pôr em um projeto de futuro. Esse projeto precisa unir ciência, saúde e democracia, não num retorno à antiga normalidade, mas num novo momento que implique soberania, autonomia e cidadania para todos”.

Clique aqui e veja as fotos da cerimônia!

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