Em contato com o presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, o Ministério do Planejamento confirmou nesta terça-feira (27/02) a data de reunião para tratar da pauta específica da categoria: 14 de março. A agenda é resultado da mobilização permanente dos trabalhadores e da pressão direta da direção do Sindicato, que desde o início do ano cobra diariamente o atendimento ao pleito e a valorização dos trabalhadores da Fiocruz.
Mas já na próxima sexta-feira (02/03), a Asfoc também estará na Mesa com o Planejamento, junto com outras entidades representativas dos servidores, para discutir a Campanha Salarial Unificada 2018.
Também nesta terça-feira (27/02), Paulinho participou de Audiência Pública com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), solicitada pela Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social. Durante a reunião, representantes sindicais ressaltaram a importância de se manter a suspensão da votação da Reforma. Eunício se comprometeu a levar a discussão aos candidatos à Presidência da República para que haja um amplo debate sobre o assunto.
O senador Paulo Paim (PT-RS) enfatizou que essa foi uma vitória do movimento. “Vencemos uma batalha, mas a luta continua contra a Reforma da Previdência. Vamos entregar o relatório da CPI, a qual eu presidi, para todos os candidatos. A CPI comprovou que essa reforma é totalmente desnecessária. O que precisa é combater a sonegação, a corrupção, melhorar a administração e a fiscalização”, destacou Paim.
Mais cedo, Paulo Garrido solicitou a realização de uma Audiência Pública no Senado para tratar sobre a crise da segurança pública no Rio e suas consequências à população no estado: "Saúde, Educação e Cidadania sob a intervenção militar: até onde a vista alcança?".
Paulo Paim acolheu imediatamente a sugestão e mandou incluir o tema, em ciclo de debates promovidos pela Comissão de Direitos Humanos. Inicialmente, a Audiência ficou marcada para 9 de abril, com o convite de participação para especialistas da Fiocruz, representantes sindicais e de movimentos sociais.
GT “As favelas e a intervenção” - A Asfoc-SN ainda participou ontem (27/02) da reunião do Grupo de Trabalho (GT) das Comunidades e Direitos Humanos sobre “As favelas e a intervenção federal”, na Escola Bahia, na Maré. Durante o encontro, que contou com a presença de representantes das defensorias públicas federal e estadual, movimentos sociais e moradores de diversas regiões, a diretora secretária Geral do Sindicato, Luciana Lindenmeyer, destacou a importância de dialogar e debater o tema com a população.
“Temos que vencer essa mídia, que está sempre contra a população mais carente”, frisou ela, convidando todos para o debate promovido pela Asfoc-SN (“Intervenção Militar: Até onde a vista alcança?”) com a palestrante Jacqueline de Oliveira Muniz, no dia 9 de março, às 14 horas, no auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp).
Na reunião, moradores e representantes de diversos movimentos sociais deram sugestões ao requerimento que será elaborado pelas defensorias públicas federal e estadual para ser encaminhado ao interventor na Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, o general do Exército Walter Souza Braga Netto.
Ficou decidido ainda que o próximo encontro do GT acontecerá na próxima terça-feira (06/03), em Niterói (em local ainda a ser definido), e será realizado uma audiência pública no fim do mês de março. O diretor de Administração e Finanças da Asfoc-SN, Alcimar Pereira Batista, também esteve presente ao debate.
À noite, o diretor de Legislação e Assuntos Jurídicos do Sindicato, Washington Luiz Mourão, também participou de reunião promovida pelo Andes-SN e Sepe/RJ sobre intervenção militar, na Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (Faferj), no Centro. Ficou encaminhado que haverá na próxima sexta-feira (02/03) encontro de grupo de advogados, às 18 horas, na Caarj, para discutir ações e instrumentos jurídicos para não permitir possíveis arbitrariedades e abusos nas comunidades.
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