A Diretoria da Asfoc-SN esteve reunida, na última sexta-feira (25/01), com Paulo Gadelha, nomeado para mais um mandato de 4 anos na Presidência da Fiocruz. Durante o encontro, o Sindicato pautou questões levantadas pelos trabalhadores nas Assembleias por Unidade realizadas ano passado e nos fóruns de discussões da Asfoc-SN.
Sobre a reunião do Sindicato com a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, na próxima quinta-feira (31/01), a Asfoc-SN ressaltou a importância da interlocução entre Presidência e governo. Gadelha disse que “está agendando reunião com a secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral, o mais breve possível, para recompor a pauta e listar prioridades a serem vistas em conjunto pelos ministérios da Saúde e do Planejamento”.
Nos temas Fiocruz Saudável e problemas na área de saúde do trabalhador foram sugeridos, devido à relevância, que sejam eixos centrais do Congresso Interno – possivelmente com duas plenárias, uma focada nas pendências do Congresso anterior e outra de caráter mais global, com foco no Plano Quadrienal e nas macropolíticas institucionais.
Nas questões mais globais na área de gestão, como a fiscalização de contratos e a política de regulação do trabalho, se comprometeu a pedir uma análise da Diretoria de Recursos Humanos (Direh) sobre o que precisa avançar ou rediscutir na Instituição como um todo.
Sobre os movimentos sociais, o presidente da Fiocruz afirmou estar acompanhando as lutas, como a dos pescadores, e se comprometeu a solicitar audiência no âmbito federal ou estadual para uma ação mais efetiva sobre a questão.
Representando a Asfoc estiveram o presidente Paulo Garrido, a vice Justa Helena Franco e os diretores Luciana Lindenmeyer e Alexandre Pessoa.
Fórum Social Mundial Temático - Parte da Diretoria do Sindicato participou, no último domingo (27/01), do Seminário sobre “Negociação Coletiva e Direito de Greve”, realizado em Porto Alegre, como programação alternativa às atividades do Fórum Social Mundial Temático. Tema de grande importância, o assunto será amplamente debatido com os trabalhadores durante o ano.
Ainda como parte da agenda alternativa, a Asfoc-SN, que integra o colegiado da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, participou também da reunião de ontem (28/01), em que foi decidida a agenda de luta política. Confira abaixo:
- Janeiro a março: intensificar a luta contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), com iniciativas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Ministério Público Federal (MPF), abaixo-assinado e lutas nas universidades e seus Conselhos Universitários contra a adesão.
- Carnaval: militância nos blocos para denunciar a privatização da Saúde.
- 8 de março: ato no Dia Internacional de luta das mulheres.
- 7 de abril: Dia Mundial da Saúde – campanha e ato unificado nacional, com estratégias de mobilização na sociedade a partir de março, com encerramento em 18 de maio – Dia da Luta Antimanicomial.
- 24 de abril: Marcha a Brasília - ato unificado de servidores públicos, estudantes, aposentados, centrais sindicais e movimentos populares contra a retirada de direitos sociais.
- 1º de maio: Dia/semana do trabalhador.
- 8 e 9 de junho - IV Seminário Nacional da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, na Universidade Federal de Santa Catarina.
- 7 de setembro: Grito dos Excluídos.
- Articulação com agendas de outros movimentos: movimentos sindicais federais, estaduais e municipais; Comitê Popular da Copa; Auditoria da Dívida; Frente Nacional Drogas e Direitos Humanos; Campanha Nacional contra os Agrotóxicos; movimentos contra opressões.