A Asfoc-SN participou ativamente ontem (12/02) do segundo dia da Jornada de Lutas pela valorização dos serviços e servidores públicos, no Congresso Nacional. Como resultado da pressão das Centrais e das entidades sindicais, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), se comprometeu a agendar uma reunião com estes representantes - dentre eles o do Sindicato - para tratar da Reforma Administrativa e da pauta de reivindicações dos servidores.
Pela manhã, durante Ato da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, no auditório do Nereu Ramos, o presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, e a vice Mychelle Alves entregaram a líderes de partidos (PCdoB, Psol, PDT, PT e PSB), parlamentares, representantes das Centrais e dos movimentos sindical e social o manifesto contra as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, e a camisa do Discípulos de Oswaldo 2020 – este ano, o Bloco homenageia mais uma vez a Fundação Oswaldo Cruz com o enredo: “Fiocruz 120 anos: Ciência, Saúde e Alegria”.
Em entrevista, Paulinho fez duras críticas à proposta de Reforma Administrativa do governo federal. “O projeto de governo ataca profundamente os direitos da população. Neste sentido, a Asfoc segue firme no acúmulo de forças para construir o Dia Nacional de Luta em defesa do serviço público, das estatais, do emprego, salário e soberania, com mobilizações, protestos e greves no país, em 18 de março”, ressaltou.
Na mesma linha, Mychelle condenou o projeto de desmonte do Estado, o sucateamento dos serviços públicos, a redução de jornada de trabalho e salarial do servidor. “Isso significa reduzir a prestação do serviço público para a população. Com a aprovação da PEC Emergencial, a qualidade do serviço fica mais prejudicada”, frisou.
À tarde, houve também o seminário “Reforma Administrativa e o desmonte do Estado como projeto”. Durante o debate, o diretor da Asfoc Carlos Fidelis Ponte afirmou que o “Sindicato defende um projeto civilizatório de país, em que o Estado tem a função de proteger a vida e promover o bem-estar social”. “Sem isso, não tem futuro. É a barbárie”, destacou.
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