Assembleia aprova agenda de mobilização contra a Reforma da Previdência e demais ataques aos trabalhadores
Em Assembleia Geral hoje (11/01), os trabalhadores deliberaram pela suspensão imediata dos reajustes (tabela, coparticipação e cota extra) do FioSaúde – ratificando o posicionamento da diretoria da Asfoc-SN na Mesa de Negociação Interna, em 8 de janeiro.
O presidente do Sindicato, Paulo Garrido, reafirmou prioridade nas ações da Asfoc-SN em relação ao FioSaúde. “Estamos nos movimentando desde 2 de janeiro. Nova direção, nova gestão, novas lutas, sem trégua! Reitero o compromisso de empenho total e o fortalecimento da democracia sindical, com participação direta dos trabalhadores nos 1084 dias restantes do mandato”, ressaltou.
Os trabalhadores aprovaram ainda a busca de soluções pela manutenção e sustentabilidade do plano de saúde, como por exemplo: avaliação pelo CD Fiocruz da possibilidade de aporte financeiro pelo Fiotec através de sua taxa administrativa, como forma de suspender as cotas extras e os reajustes, e apresentação de um plano de ação pelo FioSaúde para aumento da receita e diminuição de despesas em 20%, entre outras.
Sobre as propostas/sugestões encaminhadas pelos trabalhadores, os servidores consideraram fundamental a realização de assembleia do FioSaúde em breve, para ampla discussão com os participantes do plano, com o objetivo de esclarecer os pontos já levantados, e outros que surjam, para subsidiar medidas visando a sustentabilidade do plano.
Foi eleita também uma comissão de trabalhadores/usuários para acompanhar os estudos em curso e a preparação desta assembleia junto à direção do FioSaúde.
Presentes à Assembleia Geral, a diretora-presidente da Caixa FioSaúde, Leila Mello, e como representante da Presidência, o diretor da Coordenação Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), Juliano Lima, prestaram esclarecimentos, responderam questões e dúvidas dos trabalhadores. O FioSaúde distribuiu também um documento em resposta às considerações feitas pela Asfoc-SN na Mesa de Negociação – clique aqui para ler.
Agenda de Mobilização em Defesa dos Direitos – Durante a Assembleia Geral foi aprovada também agenda de mobilização em defesa dos trabalhadores e dos serviços públicos; a intensificação da Campanha contra a Reforma da Previdência; as demandas específicas da categoria e a pauta geral dos servidores públicos federais.
O Sindicato vai encampar ainda a campanha por um ministro da Saúde em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) público, integral e de qualidade para os brasileiros – considerando a saída anunciada de Ricardo Barros para, no máximo, abril.
A Asfoc-SN também será uma das entidades sindicais responsáveis pela coordenação do movimento “Rio contra a Reforma da Previdência do governo Temer”. A decisão ocorreu durante reunião para debater as ações e diretrizes da frente, ontem (10/01), na sede do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), no Centro.
O Sindicato organizará a abordagem direta aos parlamentares, e o presidente Paulo Garrido reforçou o compromisso do Sindicato na campanha: "A Asfoc está à disposição para ajudar nesta importante mobilização contra a retirada de direitos dos trabalhadores", afirmou durante o encontro.
A vice-presidente do Sindicato, Michelle Alves, ressaltou sobre a importância da mobilização até que a Reforma da Previdência seja derrubada. “Temos que aderir e fortalecer as ações promovidas pela Campanha ‘A Previdência é Nossa´, contra-atacar a ofensiva do governo de massificar a Reforma da Previdência como necessária e desmistificar o déficit através da divulgação do relatório da CPI”.
Durante a reunião, Paulinho coordenou a comissão que vai articular ações, traçar estratégias de convencimento e pressão junto à bancada de parlamentares do Rio. Lideranças de outras entidades sindicais também buscam alternativas de mobilização para barrar a Reforma da Previdência – a votação em primeiro turno está prevista para o dia 19 de fevereiro.