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Trabalhadores mobilizados no Dia Nacional de Lutas

17/06/2016

 

 

       A quinta-feira (16/06) foi marcada pela boa adesão dos trabalhadores da Fiocruz à paralisação de 24 horas da Instituição e pelos protestos no Dia Nacional de Lutas no País. Em Brasília, uma delegação expressiva da Asfoc-SN, composta por dirigentes da Executiva Nacional, das coordenações regionais e por servidores públicos da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Brasília, participou do Ato Nacional em defesa do serviço público e dos direitos dos trabalhadores. Em conjunto com estudantes e profissionais da Educação, a delegação marchou pela Esplanada dos Ministérios e protestou também contra o PLP 257/2016, os ajustes fiscais, as privatizações e a contrarreforma da Previdência, Fora Temer!

        Em frente ao Ministério do Planejamento, a diretora secretária Geral, Luciana Lindenmeyer, fez uma série de críticas ao governo interino de Michel Temer. “Estamos aqui para denunciar esse governo golpista e ilegítimo, que desmonta o serviço público. Estamos aqui contra o PL 257, porque acreditamos que a população merece serviços públicos de qualidade. Sem a valorização dos servidores não existe serviço público! Estamos aqui a favor da auditoria da dívida pública e de uma reforma tributária que taxe as grandes fortunas, e não penalize ainda mais os trabalhadores brasileiros, que são os que pagam mais impostos no mundo. Isso tem que acabar!”, afirmou.

        O protesto seguiu até o Ministério da Educação, onde os profissionais da Educação protocolaram pedido de audiência com o ministro Mendonça Filho.

        Pela manhã, dirigentes da Executiva e das Coordenações Regionais ainda participaram do Seminário “Dívida dos Estados com a União: qual a solução definitiva?”, no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF). Durante o evento, a palestrante Maria Lúcia Fatorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, defendeu, mais uma vez, a revisão da dívida, assim como prevê a Constituição. "Se submetidas a uma auditoria, tanto as dívidas dos estados como a dívida federal seriam em grande parte anuladas", afirmou.

        Bandeira de luta da Asfoc-SN, o vice-presidente Paulo Garrido reafirmou o posicionamento do Sindicato a favor da auditoria. “A Asfoc está mais uma vez nas ruas para defender a auditoria da dívida pública e lutar contra o PLP 257 e a PEC 143, que são mecanismos utilizados para pagar os juros da dívida pública", frisou.

        À noite, em Reunião Ampliada do Fórum de Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), foi encaminhado: o fortalecimento dos fóruns estaduais, destacando importância da rearticulação do Fonasefe do Rio de Janeiro; o reforço na participação em várias frentes e fóruns de luta, erguendo as bandeiras em defesa da auditoria da dívida pública, Previdência Social, do SUS, da classe trabalhadora e da população; e contra o ajuste fiscal, o desmonte do serviço público e as privatizações; além da organização de debates na perspectiva de construção da greve geral, contra a política de ataque aos direitos dos trabalhadores e da população.

        Uma delas foi anunciada pelo ministro da Fazenda interino, Henrique Meirelles, limitando o investimento no setor público por 20 anos. Encaminhada ao Congresso Nacional, a PEC 241/2016 propõe teto para os gastos públicos. A proposta ameaça interromper a trajetória de acesso da população a serviços essenciais, como Saúde, Educação e Previdência, e é considerada um dos maiores retrocessos dos últimos anos.

No Rio, protesto contra fusão do Ministério da Ciência e Tecnologia

        No Rio de Janeiro, houve também diversas atividades durante a paralisação, com participação da direção da Asfoc-SN e servidores da Fiocruz, fazendo piquete e panfletagem nas portarias da Avenida Brasil e no Instituto Fernandes Figueira (IFF). Pela manhã, aproveitando a presença do ministro Gilberto Kassab, protestaram contra a fusão dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação ao das Comunicações, em frente ao prédio do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, na Urca. Para escapar dos manifestantes, o ministro entrou pela porta dos fundos. Mas, na saída, não teve jeito. Os trabalhadores cercaram o carro de Kassab e gritaram palavras de ordem contra o governo golpista.

        À tarde, os trabalhadores também se integraram ao Ato Unificado do Dia Nacional de Luta, no Centro do Rio, que seguiu em Marcha pela Avenida Presidente Vargas. Nos dois eventos, a presidente do Sindicato, Justa Helena Franco, ressaltou que os trabalhadores da Fiocruz faziam paralisação de 24 horas em apoio ao Dia Nacional de Lutas e fez diversas críticas à política do governo ilegítimo de Michel Temer. Parte da diretoria do Sindicato também apoiou o OcupaSus, no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde (Nerj).

        Clique aqui para ver algumas fotos do Dia Nacional de Lutas!
 

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