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Resumo das atividades sindicais em janeiro

22/01/2016

 

A Asfoc-SN pautou durante a Mesa de Negociação com a Presidência da Fiocruz, em janeiro, uma série de assuntos de interesse dos servidores públicos, como a tramitação do Projeto de Lei 4.252; o reajuste do Fiosaúde; questões sobre o Fioprev; os cortes orçamentários; as implicações na Fiocruz, dentre outros. Clique aqui e leia o informe detalhado da reunião, elaborado pela Secretaria da Mesa (Asfoc-SN/Presidência).

Em visita à Fiocruz no mesmo mês, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, recebeu das mãos da presidente da Asfoc-SN, Justa Helena Franco, uma carta com críticas aos cortes orçamentários na Saúde e à política de ajuste fiscal no serviço público. No documento, o Sindicato solicitou ainda uma audiência com o ministro para tratar também das demandas dos trabalhadores – clique aqui para ler a carta.

Os diretores da Executiva Nacional e os coordenadores regionais participaram ainda da Reunião Ampliada dos Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPFs). O conjunto de entidades discutiu neste período negociação e política salarial; Previdência; condições de trabalho e financiamento; mobilização e campanhas; agenda e moções, uma delas foi apresentada pela Asfoc-SN (em defesa da política antimanicomial, do Sistema Único de Saúde e pela reforma psiquiátrica) e acolhida por aclamação.

"O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais afirma seu compromisso com a política de saúde mental, em defesa do SUS, e repudia qualquer retrocesso que ataque os princípios da reforma psiquiátrica. Não ao retrocesso, nenhum passo atrás. Manicômio nunca mais".

A Auditoria Cidadã da Dívida, movimento que a Asfoc apoia e participa desde seu lançamento nacional, por sua vez divulgou o veto da Presidência da República à realização de auditoria com participação de entidades da sociedade civil.

A participação de entidades da sociedade civil é fundamental para o processo de auditoria, a exemplo do ocorrido recentemente no Equador, com a colaboração da sociedade civil, permitiu a investigação dos crimes da ditadura, e a consequente anulação de 70% da dívida externa com bancos privados internacionais - clique aqui para ler as críticas ao veto.

O Sindicato também participou de ato em frente ao Ministério da Saúde, em Brasília, em defesa da política antimanicomial, do Sistema Único de Saúde e pela reforma psiquiátrica. Manifestantes de diversas regiões do país não pouparam críticas ao coordenador do Programa Nacional de Política Psiquiátrica, Valencius Wurch, devido à sua conduta à frente da direção da Casa de Saúde Doutor Eiras, manicômio da cidade de Paracambi na Baixada Fluminense, um dos maiores do país.

Usuários e ex-usuários do sistema fizeram falas emocionadas sobre suas experiências em manicômios, defendendo ainda a implementação de tratamentos qualificados sem uso de violência em todo Brasil. “Não podemos retroceder, temos que transformar a psicologia em ato de olhar para frente”; “viemos a público e fazemos barulho a fim de explicitar que nos posicionamos contrários à nomeação dele por representar uma séria violação, contrária às conquistas do tratamento psiquiátrico de qualidade e da luta antimonicomial”, relataram.

No início do ano, a Asfoc-SN participou da cerimônia de transferência do terreno da capela São José Operário, na Vila Autódromo ‪, para a Arquidiocese do Rio de Janeiro. A assinatura do documento foi feita na comunidade durante missa celebrada pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta.

Na mesma tarde, o vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido, e os diretores Alcimar Pereira Batista (Administração e Finanças) e Gutemberg Brito (Comunicação) acompanharam de perto algumas violações aos direitos humanos dos moradores, e o descaso, desrespeito e truculência da Prefeitura do Rio de Janeiro e das empreiteiras na região. 

Com grande parte das moradias em escombros – que remetem a imagens de uma cidade destruída por bombardeios –, os diretores do Sindicato escutaram muitas críticas de ex-moradores removidos pela ‪Prefeitura e dos poucos residentes (cerca de 20 famílias) que ainda permanecem no local. Entre elas: falta de infraestrutura (saneamento básico, luz, água, coleta de lixo e serviço de correios); ameaça da Prefeitura aos moradores; e transformação da comunidade em um canteiro de obras. 

Tudo com o objetivo de remover a comunidade, “aproveitando” mais um grande megaevento esportivo, como as Olimpíada do‪ Rio/2016 (assim como aconteceu no Pan-Americano/2007 e Copa do Mundo/2014), e realizar especulação imobiliária.

A mais recente atuação sindical aconteceu ontem (21/01), quando a Asfoc-SN participou de ato contra a privatização do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), em Niterói. Durante o protesto, o diretor de Comunicação Gutemberg Brito reafirmou a posição do Sindicato em defesa do Sistema Únicos de Saúde (SUS) e contra a privatização.

Para ler estas e outras notícias com mais detalhes, acesse o portal do Sindicato (www.asfoc.fiocruz.br) ou a fanpage (ASFOC – Sindicato Nacional).

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