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ASFOC

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Nota de Repúdio

27/03/2015

A direção da ASFOC-SN vem a público repudiar veementemente as últimas ações de um grupo oportunista que age com desrespeito ao conjunto de associados que elegeu legitimamente a Chapa Atuante para dirigir o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz no triênio 2015-2017.

Durante a campanha que ocorreu em 2014, o que se passou foi, além de posições divergentes com relação ao método de representação sindical, um sem número de ofensas, calúnias e difamações a vários membros da diretoria anterior e a alguns que permanecem na nova gestão que se iniciou em janeiro.

Mesmo após o resultado, a oposição não se contentou em respeitar a decisão da MAIORIA e continuou um processo que se agravou na última semana.

A convocação da Assembleia Geral do dia 24/03/2015, mesmo sendo iniciada 72 horas antes, por meio da Lista L, mailing próprio, site, face, kombi e panfletagem nas principais portarias da Fiocruz, foi um dos motivos de crítica. Mas por que se iniciou apenas no dia 20?, nos questionaram.

Porque só após a reunião com o Ministro do Planejamento, naquele mesmo dia, os diretores tiveram clareza de que seria necessário apontar e mobilizar a categoria para as propostas encaminhadas pela diretoria que foram aprovadas por quase todos os presentes, com uma única abstenção (inclusive nas Regionais). Ou seja, estes que se dizem opositores, CONCORDAM com a análise de conjuntura apresentada e com o conjunto de ações proposta pela Diretoria.

Os trabalhadores se perguntam: e por que a divergência?

A divergência foi na proposta de paralisar as atividades por 24 horas (e ir para casa, como disse uma das apoiadoras desse outro “MÉTODO”) . Na visão da atual diretoria, essa seria uma estratégia precipitada para o momento e que banaliza o importante instrumento de greve (direito irrestrito dos trabalhadores).

E, mesmo diante de várias buscas de consenso por parte da diretoria e de outros trabalhadores presentes, os integrantes do tal grupo não cederam.

Simplesmente porque a intenção não é fortalecer e sim dividir, fragmentar – mas nos acusam de desmobilizadores, autoritários, degenerados, entre outros termos.

Pensamos muito antes de fazer esta nota. Mas ponderamos que aqueles que querem um Sindicato forte merecem esse esclarecimento.

O caldo realmente entornou na Assembleia quando uma integrante desse grupo sugeriu que os votos dos diretores eram “anti-éticos”. Como assim? Logo depois, pediram recontagem de votos, desconfiando e desrespeitando aqueles que se manifestaram nas Regionais (desconsiderando que o processo é acompanhado pelos coordenadores eleitos) apesar de, num claro movimento golpista, terem trazido a reboque um grupo de não associados apenas para tumultuar todo o processo democrático.

Sindicato frágil seremos caso nossas decisões comecem a ser tomadas por aqueles não sindicalizados, que não contribuem para o seu fortalecimento, independente de concordar ou não com o resultado de uma eleição.

Sob nossa visão, muitos trabalhadores se indignaram por ver cenas extremamente desagradáveis, como a atitude desrespeitosa e agressiva de um dos agitadores do grupo opositor que ameaçava com o dedo em riste aquelas que conduziam a Assembleia – a Secretária-Geral, Luciana Lindenmeyer, e a Presidente, Justa Helena Franco.

Este grupo de oposição tem recorrido a métodos no mínimo questionáveis nas Assembleias por Unidade, que se assemelham às táticas dos Órgãos de Repressão do Estado e muito utilizados pela Polícia Militar do Rio durante as manifestações de 2013. Ocupam os espaços e tempo das discussões locais, mesmo não sendo servidores de tais Unidades, gravando em vídeo e áudio, de forma acintosa, inibindo e constrangendo os trabalhadores, além de desrespeitar dirigentes da Instituição.

Aproveitamos esta nota para pedir compreensão aos trabalhadores das Regionais, pois estamos investindo fortemente no aprimoramento da transmissão das assembleias. Nesta última, a transmissão já seria por meio de outro sistema, mas os testes falharam e para não corrermos o risco de não transmitir preferimos ainda usar o programa gratuito que apresenta comerciais/propagandas durante o evento. Respeitamos profundamente os que trabalham fora do Campus e queremos que sejam ouvidos e considerados em todas as decisões coletivas.

Trabalhadores, estamos diante de um movimento que tem outras intenções e que em nada combinam com a forma de tratamento das diferenças e divergências na rica história democrática da Fiocruz, colocando em risco a maturidade política consolidada ao longo das últimas décadas. Tentam ainda desconstruir e desqualificar a Asfoc, fortemente reconhecida por suas lutas e conquistas.

Se depender desta gestão e de todos aqueles que nos apoiam, não conseguirão seu objetivo!

Saudações Atuantes

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