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Live Asfoc: “Na questão ambiental, destruição do planeta está numa velocidade avassaladora”, diz CEO

10/11/2021

Com as discussões sobre meio ambiente em alta e a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança no Clima (COP26), no Reino Unido, a Asfoc-SN trouxe à tona mais uma vez as questões para debate na live “O Brasil e a Agenda Verde Mundial”.

Enquanto os líderes mundiais estão reunidos até sexta-feira (12/11), em Glasgow, na Escócia, para discutir novos compromissos para mitigar as mudanças climáticas e evitar catástrofes no nosso dia a dia, o Sindicato debateu ontem (09/11) a questão com CEO do World Observatory of Human Affairs, Pedro Saad.

Para o diretor Executivo, o Brasil ocupa uma situação ímpar na questão do desmatamento e da emissão de dióxido de carbono (CO2), também conhecido como gás carbônico - principal fator para o aquecimento global. De acordo com ele, se o País conseguisse reduzir rapidamente o desmatamento, cortaria em 40% as emissões de CO2.

“Nos últimos cálculos (com desmatamento), o Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, China e Rússia (nas emissões de CO2). Realmente, é uma posição desconfortável para o Brasil neste quesito, mas que dá para ser superado”, avaliou.

Segundo Saad, o drama é ainda mais complexo no âmbito mundial. “Na questão ambiental, a destruição do planeta está numa velocidade avassaladora. Nos últimos 40 anos, conseguimos dizimar mais de 52% dos vertebrados. Estamos prejudicando, e muito, a fauna e a flora mundial, contaminando rios, lençóis freáticos e mares”, alertou.

Participando da COP 26 e gravando um vídeo especialmente para o evento digital da Asfoc, o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) também chamou a atenção para a destruição da biodiversidade no País.

“Temos um problema muito sério! O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo, pelo menos 20% das espécies vivas na Terra, a maior parte da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, seis biomas terrestres maravilhosos, alta endemismo, temos nosso bioma marinho, também com uma biodiversidade maravilhosa, mas nós estamos destruindo tudo. Estamos perdendo mais de 1 milhão e 500 mil hectares de florestas e mais de 1.173 espécies ameaçadas de extinção, apenas na lista oficial”, revelou.

Para frear a devastação do meio ambiente, a presidente da Asfoc, Mychelle Alves, defende a adoção de políticas públicas.

“Não são programas de governo. Governos passam e as políticas públicas ficam. Para se pensar em algo para o futuro, tem que atuar imensamente no agora, tem que ser para ontem, para ter o compromisso com a defesa do meio ambiente. É fundamental ter investimentos e políticas públicas pensando no futuro das nossas gerações. E o País precisa, de fato, se comprometer com essas ações. Porque não só impacta no meio ambiente, mas principalmente a nossa saúde”, frisou.

Em atividade simultânea em Brasília contra as PECs 32 (Reforma Administrativa) e 23 (Precatórios), o vice-presidente da Asfoc, Paulo Garrido, elogiou o tema debatido na live e falou sobre as ações no Congresso Nacional. “É um trabalho bastante exaustivo, que estamos coordenando junto com o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais e com a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público”, finalizou.

Para assistir ao evento digital na íntegra acesse: https://www.facebook.com/asfocsn/videos/1528526700873431/

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