O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), integrado pela Asfoc-SN, encaminhou um documento cobrando do governo urgência na efetivação do processo de recomposição emergencial salarial: 9% na folha de maio (paga em junho) e a correção de R$ 200 no auxílio-alimentação a partir de abril (paga em maio) – passando a R$ 658.
As entidades integrantes do Fonasefe reivindicam uma reunião com o governo para tratar da assinatura do termo de acordo, “devido a importância em concluir este processo de negociação emergencial, tendo os desdobramentos necessários para aprovação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) e do Projeto de Lei, ambos do Executivo, que tratarão da alteração da LOA/2023 e do reajuste salarial, respectivamente”.
“Seguimos em mobilização no Congresso Nacional, no Executivo e Legislativo, para poder efetivar de fato essa conquista”, disse o vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido.
Paulinho afirmou também, em vídeo divulgado nas redes sociais, que, em breve, serão realizadas Assembleias para debater propostas da pauta específica da Fiocruz. Na última Assembleia Geral, em fevereiro, as trabalhadoras e trabalhadores da Fundação ratificaram a defesa da implementação do Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem (RRA), do aprimoramento das carreiras, da convocação de concurso público, da viabilidade do Fiosaúde e do reajuste dos valores dos bolsistas.
Em relação à retomada de diálogo da Presidência da Fiocruz com o governo federal sobre as pautas de interesse institucional, a presidente do Sindicato, Mychelle Alves, e Paulo Garrido destacam dois pontos: pedido de concurso público e de implementação do RRA (pendência do acordo assinado em 2015 e pactuado permanentemente na Mesa de Negociação Interna.
Mychelle e Paulinho já fizeram interlocução com a Presidência da Fiocruz a fim de dar sequência aos diálogos em curso.