Em visita da presidente Dilma Rousseff à Fundação Oswaldo Cruz, ontem (10/03), o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) cobrou apoio ao cumprimento do acordo na íntegra (assinado em 2015) e a valorização da carreira Fiocruz. Durante reunião com representantes da Instituição no Castelo Mourisco, dirigentes do Sindicato, em diálogo direto com Dilma Rousseff, alertaram sobre a urgência de uma ação da Presidência da República com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, também presente ao evento.
A presidente da Asfoc-SN, Justa Helena Franco, e o vice Paulo Garrido lembraram ainda da construção do Plano Próprio de Carreira da Fiocruz, que teve incentivo da própria Dilma Rousseff quando era ministra da Casa Civil.
Os dirigentes do Sindicato destacaram também a importância de agir pela aprovação do PL 4.252/2015, que dispõe sobre vários acordos assinados entre o governo e diversas categorias do funcionalismo público, entre elas o da Fiocruz; na correção das distorções da Gratificação de Qualificação (GQ) de Nível Intermediário (NI); nas mudanças da regra média da gratificação para fins de aposentadoria (GDACT); na implementação do Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem (RRA) - para fins de equivalência à titulação exigida para concessão da Retribuição de Titulação (RT) dos ocupantes dos cargos de Nível Superior como forma de reconhecimento e valorização dos distintos padrões de desenvolvimento na carreira dos diferentes cargos.
A presidente da República e o ministro da Saúde se comprometeram também a mediar o apoio incondicional à valorização dos trabalhadores da Fiocruz e fazer gestões junto ao Congresso Nacional e ao ministro do Planejamento, Valdir Simão.
Na oportunidade, os dirigentes do Sindicato entregaram à Dilma e Marcelo Castro documento com as reivindicações dos trabalhadores, a edição de dezembro do ano passado do jornal da Asfoc – onde constam os termos do acordo - e uma reportagem (2008) de um encontro na Fiocruz com Rousseff, na época em que era ministra.
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