Na semana em que se comemora o Dia das Servidoras e Servidores Públicos, o Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) vem realizando uma série de atividades comemorativas e de reflexão sobre a situação do serviço público e dos trabalhadores em geral.
Em quatro anos de governo, os trabalhadores da iniciativa privada e do setor público vêm sendo atacados em seus direitos e vendo ser corroído o seu poder aquisitivo pelo não reajuste de salários e pela inflação que atinge, principalmente, os itens da cesta de alimentos e gêneros de primeira necessidade. Ao lado disso, todos nós fomos vítimas de uma Reforma da Previdência que, na prática, acabou com a possibilidade de uma aposentadoria digna e feriu de morte a Seguridade Social desenhada na Constituição de 1988. O serviço público está sob constante ataque sofrendo com restrições orçamentárias e cortes que atingem fortemente os contratos e direitos de terceirizados e bolsistas. Foram extintos os concursos e as instituições tratadas como inimigas, merecedoras de granadas no bolso, como declarou Paulo Guedes. Uma perseguição que tem como alvo sindicatos, movimentos sociais e opositores do atual governo.
Lembramos que os primeiros atos desse governo incluíram a redução do salário mínimo e a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, atitudes que levaram milhões à miséria e à fome. Uma perda do poder de compra que resultou em uma crise econômica com recordes de desemprego e de pessoas morando nas ruas.
A Asfoc-SN lutou desde o primeiro dia contra essas e outras atitudes do governo federal, incluindo a gestão criminosa da pandemia, como apontou a CPI da Covid. Sempre estivemos ao lado da vida e da democracia, e contra um governo autoritário, intolerante e negacionista.
Nessa perspectiva, também não nos ausentamos do debate nacional nessa hora crucial para o futuro do país. Temos lado, o lado da frente ampla pela democracia e pela paz que se reúne ao redor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, personalidade reconhecida internacionalmente como a possibilidade de o Brasil não cair nas mãos do fascismo.
Recentemente o país testemunhou cenas lamentáveis envolvendo agressões verbais a um cardeal por ele usar vermelho, vaias ao celebrante da missa em Aparecida, insultos inaceitáveis à ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e a uma ministra do STF (Cármen Lúcia). Uma escalada que culminou com o aliado do presidente (Roberto Jefferson) recebendo a Polícia Federal com tiros de fuzil e granadas. Violências que repudiamos e com a qual não achamos possível conviver.
A Asfoc-SN, que integra a Frente pela Vida e a Associação Nacional Vida e Justiça em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19, apoia o Comitê Fiocruz com Lula e o Comitê Saúde com Lula.
Entre as atividades que promovemos e participamos está um café da manhã no Centro de Referência Hélio Fraga e almoço com música no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e no CTM-Farmanguinhos. A semana termina com um bolo em homenagem ao Dia do Servidor Público e ao aniversário de Lula.
Viva o Brasil, viva a democracia, abaixo o fascismo!
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