No começo da noite desta segunda-feira (26/08), a Diretoria Executiva Nacional da Asfoc assinou o acordo proposto pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), e aprovado pelos trabalhadores e trabalhadoras da Fundação Oswaldo Cruz em Assembleia Extraordinária Híbrida realizada no dia 23 de agosto.
O presidente Paulo Garrido e a diretora de Legislação e Assuntos Jurídicos, Mychelle Alves, estiveram com o secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, e representantes do ministério, em reunião que durou cerca de duas horas e meia para a efetivação do acordo.
Paulinho leu a carta endereçada ao próprio Feijóo e à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reforçando a importância da assinatura do acordo para os trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz, apontando algumas das demandas atendidas nesta negociação e relembrando setores que merecem atenção, como é o caso dos aposentados e aposentadas.
Durante a leitura, o presidente da Asfoc reafirmou que é “importante frisar que nosso diálogo apenas começa”, com o objetivo de fortalecer e valorizar os trabalhadores da Fiocruz, e, consequentemente, a instituição.
Confira a íntegra da carta no nosso linktree: https://bit.ly/3X4U3Va
ACORDO FOI APROVADO EM ASSEMBLEIA
Em assembleia realizada na última sexta-feira (23/08), trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz decidiram pela aceitação da proposta de reajuste salarial feita pelo MGI, no último dia 15 de agosto. Em votação presencial e virtual, 827 pessoas foram a favor do acordo, enquanto 111 foram contrários. Houve 37 abstenções.
Os valores em dois anos chegam a R$ 3700,00 no nível superior e R$ 2100,00 no nível intermediário. Na proposta ainda consta a implementação efetiva do Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem (RRA) no ano que vem e a inclusão de todos os aposentados no regime de paridade presente na proposta. Nas últimas tabelas enviadas, o governo buscou ainda reduzir as diferenças entre os percentuais médios de reajuste, entre os níveis superior e intermediário.
O acordo é apenas a primeira etapa de uma luta que vem desde o até então último reajuste, em 2015, e a Asfoc está ciente de que a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz deve ser constante e equivalente à sua importância para a sociedade brasileira.