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BASTA DE MILICIANOS E GENOCIDAS! O CRIME ORGANIZADO TENTA UM GOLPE CONTRA O PAÍS. POR UM PAÍS DEMOCRÁTICO, INCLUSIVO E SOBERANO! FORA BOLSONARO!

06/09/2021

Nós, da Asfoc-SN, convocamos a todas e todos para defender a democracia e o direito a uma vida digna.  O Brasil precisa de serviços públicos de qualidade. De saúde, educação, moradia, segurança pública, transporte decente e seguridade social. O Brasil precisa de vacinas, paz e pão!

Em 7 de Setembro, o país vai testemunhar, mais uma vez, ameaças dos setores conservadores capitaneados pelo presidente da República às instituições da democracia.

Ameaças que buscam ofuscar a morte de mais de 580 mil pessoas. Vítimas da irresponsabilidade e da negligência criminosa. 25% de todas as vítimas fatais da Covid-19 no mundo são brasileiras. Sonhos estupidamente interrompidos. Famílias duramente atingidas. Temos mais de 130 mil órfãos.

Ameaças que tentam desviar a atenção sobre as negociatas no Ministério da Saúde. Um escândalo sem precedentes. Atos corruptos envolvendo esquemas organizados para roubar recursos públicos em meio à maior calamidade humanitária de nossa história. Um esquema que, além de atrasar a aquisição de vacinas de fornecedores confiáveis, privilegiou a intermediação de vigaristas flagrados e denunciados por servidores públicos concursados e pela CPI da Pandemia.

Atos que, associados à estratégia de imunização de rebanho, à defesa da cloroquina e de outros medicamentos contraindicados levou a morte de mais de meio milhão de seres humanos. Um número maior do que os mortos pelas duas bombas atômicas jogadas sobre o Japão na 2ª Guerra Mundial. Um número maior de vidas perdidas do que o de vítimas fatais das guerras contemporâneas.

Atos que se utilizam da surrada e fantasiosa ameaça comunista ou da mentirosa interferência de outros poderes para buscar esconder um desastre de uma política de destruição, incompetência, abandono e violência. 

A retórica falsa e oportunista de um governo que usa o nacionalismo, o patriotismo e a religião como instrumentos de manipulação, não consegue esconder o tamanho da crise que esse mesmo governo construiu.

Estamos diante de um nacionalismo vazio, de um patriotismo de fachada. Estamos diante da exploração da fé. Estamos diante de grupos corruptos que se dizem contra a corrupção.

Diante das pesadas e sólidas denúncias de peculato, da utilização de funcionários fantasmas e laranjas, da lavagem de dinheiro, o governo responde com interferências que visam inibir as investigações e turvar a transparência. Não há combate à corrupção. Ao contrário: o que vemos é a conivência e proteção aos acusados.

O país está entregando suas riquezas e se isolando do restante do mundo. Somos vistos como párias comandados por um perverso autoritário e despreparado.

Não é nacionalista quem dirige o país na direção da completa dependência da exportação de commodities. Não é nacionalista quem abandona uma posição de destaque internacional para assumir uma posição de submissão da nossa política externa aos interesses geopolíticos dos EUA e de grandes grupos empresariais internacionais. Não é patriota quem entrega ativos nacionais estratégicos como o pré-sal, a Petrobras, e pretende privatizar os Correios, a Eletrobras, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Caixa Econômica Federal, entre outros.

Não é patriota quem permite o genocídio de seu povo. Não é patriota quem se esconde atrás da culpabilização de terceiros diante de um momento tão grave como esse que enfrentamos. Não é patriota quem destrói o mercado interno e acelera o processo de desindustrialização. Não combate a corrupção quem busca interferir nas investigações dos escândalos do Ministério da Saúde. Não combate a corrupção quem impõe sigilo sobre temas de interesse do país. Não combate a corrupção quem, em meio de suspeitas plenamente justificáveis de peculato, uso de laranjas, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, não abre os sigilos bancário, fiscal e telemático como forma de exemplo inequívoco de comprometimento com a causa do combate à corrupção.

A verdade inquestionável é que o crescimento do desemprego chegou à estarrecedora marca de aproximadamente 15 milhões de pessoas. Números que se somam aos 6 milhões de desalentados e aos 40 milhões de informais. Temos 63 milhões de brasileiros negativados no SPC-Serasa. Cresceu absurdamente o número da população em situação de rua. A insegurança alimentar atinge hoje quase 50 milhões de pessoas.

Enquanto os trabalhadores enfrentam o desemprego, o congelamento e a redução de salários e direitos, a inflação volta a afligir as famílias. Itens como o gás de cozinha e alimentos que compõem a cesta básica alcançaram preços absurdos e proibitivos. As previsões para o futuro falam de crise de abastecimento e aumento acelerado do custo de vida. Vivemos em sobressalto. O noticiário está tomado por escândalos. Enquanto isso a economia encolhe.

Para se proteger e ampliar o seu poder, políticos corruptos e bandidos de todos os matizes buscam a proteção do Estado. Os ataques à democracia passam também pela Reforma Administrativa que, se aprovada, vai permitir a ocupação do Estado por apadrinhados. Um verdadeiro assalto aos recursos públicos. Um sequestro do Estado por parte do crime organizado.

Vamos nos manifestar nas ruas, nas redes e janelas. Uma manifestação pacífica, democrática e plural. Para quem for às ruas será preciso seguir os protocolos de segurança sanitária e não aceitar provocações. O conflito e o caos só interessam aqueles que pretendem atentar contra a democracia: os serviçais da morte, da barbárie e do obscurantismo.

Bolsonaro quer dividir os brasileiros para implantar o totalitarismo de grupos armados. Não podemos nos transformar em um país dominado por grupos paramilitares. Araçatuba é uma mostra do que significa liberar armas e munições. Os brasileiros querem paz, formar os filhos e não uma sociedade onde impera o medo e a violência.

BASTA DE MILICIANOS E GENOCIDAS!

O CRIME ORGANIZADO TENTA UM GOLPE CONTRA O PAÍS

POR UM PAÍS DEMOCRÁTICO, INCLUSIVO E SOBERANO!

FORA BOLSONARO!

A Asfoc-SN participará terça-feira (07/09) do Grito dos Excluídos em diversas partes do país (Minas Gerais, Bahia, Paraná, Amazonas, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Ceará, além do Distrito Federal). No Rio de Janeiro, a manifestação será a partir das 9 horas, na Uruguaiana/Presidente Vargas, no Centro.

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