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Ato contra a Violência em Manguinhos e as reformas da Previdência e Trabalhista

25/04/2017

 

 

        Trabalhadores, estudantes da Fiocruz, moradores de Manguinhos e representantes de movimentos sociais participaram do Ato contra a Violência em Manguinhos, hoje (25/04), na Fiocruz. Após a realização de oficinas de cartazes (campus e Expansão), que chamavam a atenção das autoridades e da população sobre a questão, houve passeata até o Castelo e apresentação de um grupo de teatro lembrando a morte de diversas pessoas de comunidades carentes. Em seguida, diretores da Asfoc-SN, da Fundação e moradores das comunidades fizeram falas em protesto contra a violência do Estado e as reformas da Previdência e Trabalhista.

        A presidente do Sindicato, Justa Helena Franco, afirmou que é preciso ações sociais concretas para beneficiar a população e políticas inteligentes de segurança. Além disso, chamou a atenção para as consequências das reformas Previdenciária e Trabalhista. “Vão trazer muito mais danos para os trabalhadores no futuro, porque vão tirar direitos já adquiridos. Em relação à segurança pública, temos que mudar o slogan “prender e matar”. Precisamos dar um basta nisso em defesa da vida”.

        Justa lembrou que há 10 anos a Asfoc também realizou uma outra manifestação por conta da violência na região, o “Paz com Voz”, para protestar pela morte de dois seguranças na portaria do prédio da Expansão.

        Presente no Ato, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, também reforçou seu apoio e o compromisso com a comunidade de Manguinhos. “O Castelo não é uma fortaleza do presidente! A mensagem para o país é que aqui se faz ciência em defesa do povo, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da paz”, ressaltou.

        À tarde, uma comissão de trabalhadores da Fiocruz visitou o Colégio Estadual Compositor Luiz Carlos da Vila, em Manguinhos, onde foram debatidas propostas de segurança, reorganização e revitalização das escolas da região. O diretor de Administração e Finanças do Sindicato, Alcimar Pereira Batista, também esteve presente.  

            DENÚNCIA EM BRASÍLIA – A Asfoc-SN também denunciou em Brasília a violência nas comunidades carentes por meio de carta aberta de profissionais, estudantes e moradores de Manguinhos, Jacarezinho, Maré, Rocinha e Cerro-Corá. O vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido, entregou o documento a diversos deputados e senadores. Alessandro Molon (Rede/RJ), inclusive, fez um pronunciamento sobre o assunto no plenário da Câmara, citando a Asfoc e o manifesto recebido.  

        GRUPÃO – O Sindicato realizará um Grupão, amanhã (26/04), às 10 horas, na sede da Asfoc, para organização da Greve Geral (28/04). A pauta inclui ainda: Fiotec, matérias em pauta no CD Fiocruz e informes gerais.

        Clique aqui para ver algumas fotos do Ato!

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