O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, entregou ao presidente Lula nesta segunda-feira, 05/08, uma carta solicitando apoio à revisão da proposta encaminhada pelo MGI após negociações com a presidência da Fiocruz e a Asfoc. A proposta foi rejeitada por maioria em assembleia, em favor da proposta de reposição das perdas em 60% (20% de reajuste para 2024, 20% para 2025 e 20% para 2026).
Na carta, assinada pelos integrantes do Conselho Deliberativo da Fiocruz - entre eles Paulo Garrido, presidente da Asfoc - Mario salientou que a proposta do MGI não considera "as perdas salariais que já superam 60% desde 2010" e "nem é compatível com as exigências e expectativas que o próprio governo tem colocado para a instituição".
O Executivo ainda não se pronunciou oficialmente. A Asfoc continua aguardando que as duas comissões definidas em assembleia - e outros três grupos de trabalho propostos desde então - encaminhem à diretoria da Executiva Nacional o detalhamento das atividades propostas para o estado de greve, para que estas informações possam ser divulgadas à comunidade, debatidas em assembleia, juntamente com o texto final da proposta salarial a ser encaminhadas ao MGI.
Confira no nosso linktree (linktr.ee/asfocsn):
* íntegra da carta da presidência da Fiocruz entregue a Lula
* íntegra da resposta Asfoc com a rejeição da proposta do MGI, com as reivindicações da assembleia (202020)
* íntegra da proposta do MGI, incorporando solicitações da Asfoc (RRA e aposentados)
* íntegra da última proposta encaminhada pela Asfoc e presidência (com RRA e modificações das carreiras incorporadas na aposentadoria) (data)
Você pode conferir a linha do tempo da campanha salarial no nosso hotsite asfoclnalutasempre.com.br, que, em função da cobertura nacional do estado de greve, está sendo atualizado a cada dois dias (exceto fins de semana).