O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) esteve presente ontem (27/04) em importante momento de deliberação pelo pleno do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros debateram a liminar concedida aos Estados sobre pagamento da dívida. Depois de horas de debate, ficou decidido que o processo será suspenso para que Estados e União sentem para negociar - como foi mantida a liminar pelo prazo de 60 dias, os Estados mantêm uma condição melhor para essa negociação com a União.
A Asfoc continuará na defesa da Auditoria Cidadã da Dívida, que se configura como raiz dos problemas do país e do baixo investimento em Saúde, Educação e serviços públicos de qualidade para a população.
No entanto, ficou claro que é necessário ampliar a mobilização contra o Projeto de Lei 257, citado várias vezes pelos ministros como uma alternativa viável para o problema da dívida dos Estados, mas extremamente nocivo para o serviço público como um todo.
Após a sessão, o vice-presidente da Asfoc, Paulo Garrido, conseguiu questionar o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, sobre o processo da data base dos servidores (foto ao lado). O ministro defendeu a manutenção da liminar e foi acompanhado por outros seis ministros.
O ministro disse que não foi o responsável por pedir vistas ao processo, que está sem data para retorno ao pleno. No entanto, Barroso foi um dos quatro que votou contra os servidores, junto com Rosa Weber, Gilmar Mendes e Teori Zavascki.
Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral na Fiocruz
Também nesta quarta-feira (27/04), ocorreu na Direb a apresentação para os trabalhadores da Cartilha sobre Assédio Moral no Trabalho. A participação foi expressiva e o assunto foi abordado de forma muito relevante por Andrea da Luz, da Direh, que foi acompanhada pela diretora-Secretária da Asfoc, Luciana Lindenmeyer, também membro da Comissão.