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Asfoc convoca para Seminários Preparatórios do Congresso Interno

06/09/2017

 

Nesta quarta-feira (06/09) ocorreu o primeiro de uma série de cinco Seminários Preparatórios para o VIII Congresso Interno da Fiocruz. Como órgão máximo de deliberação da Instituição, a direção da Asfoc-SN considera fundamental que haja uma ampla participação dos trabalhadores não só nos seminários como também nas discussões qualificadas em cada Unidade.

Durante o evento, a presidente da Asfoc-SN, Justa Helena Franco, e a secretária-Geral, Luciana Lindenmeyer, enfatizaram a importância de valorização do Congresso, na defesa da Fiocruz como instância estratégica de Estado.

Elas reforçaram ainda a luta do Sindicato em defesa da Uerj, que mais uma vez sofre com reais ameaças de fechamento (ou privatização). A Asfoc também compartilha a nota publicada pela Asduerj, denunciando o real objetivo dos governantes para asfixiar a universidade (veja abaixo). O Sindicato continuará pautando o assunto em todos os fóruns pertinentes.

Na abertura do evento de hoje, os diretores da Asfoc panfletaram e convocaram para uma intensa agenda de mobilização contra os retrocessos. Nesta quinta (07/09), a partir das 9 horas, o Sindicato estará no “Grito dos Excluídos”, no Centro do Rio (Avenida Presidente Vargas com a Uruguaiana), levando a bandeira em Defesa da Saúde e Educação públicas. No dia 14 de setembro, Paralisação Nacional contra os ataques e em defesa dos serviços públicos. E, no dia 16, um dia inteiro de interação com a população durante o Fiocruz pra Você (além da entrega da Medalha Sergio Arouca de Saúde e Cidadania).

Clique aqui para ver algumas fotos do primeiro Seminário Preparatório para o VIII Congresso Interno!

NOTA DA DIRETORIA DA ASDUERJ SOBRE O PARECER DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

Lemos com indignação o parecer da Secretaria do Tesouro do Ministério da Fazenda relativo ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Rio de Janeiro que, entre outras terríveis sugestões, elenca a “revisão da oferta de ensino superior” e a demissão de contratados e servidores concursados como medidas que poderiam ser adotadas caso o Governo do Estado do Rio de Janeiro não atinja o chamado “equilíbrio fiscal”.

Mais uma vez, o Governo Federal busca, de forma incompetente e ilegal, expropriar direitos dos servidores estaduais e da população fluminense com a desculpa de que são os gastos públicos os responsáveis pela crise econômica em que o PMDB afundou o Rio de Janeiro. Descontam em cima dos servidores e da população ao invés de suspender o pagamento da dívida abusiva do estado com o governo federal; ao invés de rever isenções; ao invés de investigar para onde foi o dinheiro roubado em conluio com empreiteiras na produção dos mega-eventos (até porque já sabemos, foi para o bolso de Cabral e sua quadrilha). O RRF assinado já é um ataque aos direitos da população porque prevê o congelamento de salários e de concursos; ou seja, a redução do investimento público em saúde e educação. E, como se não bastasse, um parecer de uma secretaria do governo federal ainda sugere (no seu ponto 70, entre as medidas de ajuste compensatórias adicionais) a destruição do sistema de ensino superior estadual caso não seja possível o “atingimento (sic) do equilíbrio fiscal”. Se ainda havia alguma dúvida de que estamos vivendo na Uerj não uma crise, mas um roubo - do dinheiro da população, dos nossos direitos, dos sonhos daqueles que desejam estudar na Uerj - hoje temos certeza: Temer e Meirelles, com a cumplicidade de Pezão, são inimigos da Uerj e do povo do Rio de Janeiro.

Estamos indignados, mas infelizmente não estamos surpresos. Esse parecer só dá comprovação documental ao que já temos denunciado há muito tempo: o processo de deterioração da Uerj é parte de um projeto para sua destruição e de todo o sistema de ensino superior estadual: da Uerj, da Uenf, da Uezo, Faetec e Cecierj. Mas concordamos com uma parte do documento: é a mobilização dos setores atingidos o principal obstáculo para a efetivação desse ataque. Nós não vamos permitir que privatizem ou fechem a Uerj e nenhuma outra universidade estadual. Temos lutado e continuaremos lutando contra esse desmonte. Hoje somos uma trincheira de resistência contra o golpe que é, diuturnamente, perpetrado contra o serviço público e os direitos trabalhistas e sociais. E continuaremos resistindo. Esse documento indica o projeto do PMDB para a educação, mas precisamos entendê-lo em sua dimensão concreta: ele não vale de nada, não tem efeito prático nenhum, a não ser como declaração de guerra à Uerj. E nessa guerra nós já estamos, e contamos com o apoio da população fluminense. Sugestão por sugestão nós também temos uma para oferecer: FORA TEMER! FORA MEIRELLES! FORA PEZÃO! A UERJ FICA! O PMDB SAI! UERJ RESISTE!

Diretoria da Asduerj - Biênio 2015-2017

 

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