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Asfoc acompanha depoimentos ‘in loco’ da CPI da Pandemia

21/10/2021

A live “Semana Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19”, realizada terça-feira (19/10) simultaneamente com agendas da Asfoc-SN em Brasília, foi marcada pela emoção. Parte da Direção Executiva do Sindicato conversou com familiares das vítimas da Covid-19 e vídeos gravados com exclusividade foram levados ao ar no Painel Asfoc.

Os depoentes foram convidados pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia para relatar a luta contra a doença, na sessão do Senado Federal, segunda-feira (18/10), quando a presidente da Asfoc, Mychelle Alves, o vice, Paulo Garrido, e o diretor Carlos Fidelis Ponte acompanharam os depoimentos ‘in loco’.

De acordo com os integrantes da Direção da Asfoc presentes na audiência, os testemunhos foram impressionantes.

“É muito impactante ouvir estes relatos, saber tudo que estes familiares, amigos, parentes passaram por essa situação (...). Temos que repudiar também a fala do senador Flávio Bolsonaro, debochando da dor das famílias (que, em entrevista aos jornalistas, riu ao imitar a reação do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre o relatório da CPI)”, criticou Mychelle.

“Vivi momentos de muita emoção na CPI da Pandemia com os depoimentos dos familiares das vítimas da Covid-19 (...), e espero a responsabilização criminal dos culpados pela política genocida, e gestão temerária e irresponsável (do atual governo)”, disse Paulinho, em vídeo gravado para o evento digital.  

“Além da morte, além do luto, em circunstâncias que poderiam ter sido evitadas, a sensação que eles descrevem é como se não pudessem falar e viver esse luto”, afirmou Fidelis.

Antes dos depoimentos na CPI da Pandemia, Kátia Castilho, Rosane Brandão e Arquivaldo Leite conversaram com os diretores do Sindicato, e os relatos foram registrados em vídeos exclusivos da Asfoc.

Arquivaldo Leite falou sobre o drama vivido por sua família, com a perda primos, sobrinhos, tio e irmão. “Ele era o caçula, e não teve a oportunidade de tomar a vacina, assim como eu tive. Depois da morte dele, fui contaminado, não sei como. Passei por momentos difíceis. Imaginei que não ia amanhecer o dia, com tanta dificuldade, falta de ar e dores”.

Kátia Castilho contou que perdeu o pai e a mãe em pouco mais de um mês – em 22 de março e 26 de abril de 2021. “Agradeço pela oportunidade de contar a minha história. Costumo dizer que não é só a minha história. É a história de mais de 600 mil vítimas pela Covid. A gente sabe que muita coisa poderia ter sido evitada (...). Infelizmente, eu e minhas irmãs não tivemos a chance de viver o luto do meu pai. Já tivemos que acompanhar minha mãe no hospital”.

Rosane Brandão revelou a morte do marido, João Alberto dos Santos Pedroso, com quem teve um relacionamento por mais de 20 anos. “A vacina não chegou a tempo para ele, um homem saudável e alegre”, lamentou.

Para assistir à integra dos depoimentos ou da live acesse: https://www.facebook.com/asfocsn

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